DICIONÁRIO DE CONCEITOS E TEMAS ECONÔMICOS PARA JOVENS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DA HISTÓRIA ECONÔMICA NO ENSINO BÁSICO: O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS VERBETES
É importante destacar
que é adotada aqui neste trabalho a perspectiva gramsciana de Escola Unitária
como instrumento teórico que possibilita a reflexão em torno da temática
educacional e do ensino de História. Portanto, funciona como chave de
compreensão da função da História enquanto disciplina do saber escolar, isto é,
como ferramenta de caráter formativo, como disciplina formadora de sujeitos
históricos em si e para si. Assim, partindo do pressuposto teórico acima
mencionado, acredita-se que seja fundamental a mediação didática realizada pelo
professor do ensino básico que transita entre os dois saberes - entre o saber
acadêmico e o saber escolar – como parte importante do caráter formativo, de
modo que se atinja até mesmo a formação do sujeito onilateral.
Portanto, o estudo da
história econômica em salas de aula do ensino básico se faz extremamente
necessário de modo a permitir que os jovens na atualidade não se limitem
somente [e quando muito] aos noticiários dos jornais, sempre tendenciosos em
suas análises econômicas, ou que acompanhem estes noticiários com uma carga de
criticidade e análise um tanto mais profunda que a divulgada pelos “economistas
destros” dos telejornais da TV aberta. Acredita-se, portanto, no caráter
emancipador do ensino de História.
Assim, há um caminho
teórico-metodológico trilhado no processo de elaboração do dicionário que leva
em consideração a cognição do alunado, sendo, portanto, de linguagem objetiva
com base na mediação conceitual do processo de ensino-aprendizagem no campo da
história econômica.
Assim sendo, o
processo de redação dos verbetes teve como escopo teórico o materialismo
histórico alinhando-se aos princípios das funções psicológicas superiores
elaboradas por Vygotski [1991]. Em sua obra A formação Social da Mente,
Vygotski desenvolve algumas análises em torno do problema do método, partindo
do pressuposto de que “três princípios formam a base da análise das funções
psicológicas superiores” [VYGOTSKI, 1991, p. 43]: a] analisar processos e não
objetos: partindo do método dialético, que tem como referência o movimento,
Vygotski considera que a psicologia do movimento “provoca ou cria
artificialmente um processo de desenvolvimento psicológico” que pode ser
chamado de “método do ‘desenvolvimento experimental’” [VYGOTSKI, 1991, p.43];
b] explicação X descrição: o trajeto a ser feito no processo de
ensino-aprendizagem deve ter como base a explicação e não somente descrição
haja vista que a “mera descrição não revela as relações dinâmico-causais reais
subjacentes ao fenômeno” [VYGOTSKI, 1991, p.44] e; c] o problema do
comportamento fossilizado: o comportamento fossilizado inibe todo o processo de
apreensão de conceitos de modo que toma como referência a análise com base na
estagnação e não no movimento e “estudar alguma coisa historicamente significa
estudá-la no processo de mudança; esse é o requisito básico do método
dialético” [VYGOTSKI, 1991, p.45].
É importante destacar
que por perceber a dinâmica das relações sociais como movimento constante que
foi demarcado o período a ser trabalhado no material pedagógico proposto: a
história econômica contemporânea, ou seja, quando se considera o imperialismo,
por exemplo, trabalha-se este conceito com base nas reformulações do
capitalismo pós-1945, que garantiram a consolidação da fração financeira
burguesa, além da consolidação dos monopólios em níveis mundiais, em
contraposição ao estágio primário do imperialismo no final do século XIX.
Assim, acredita-se que
os diversos modelos de paradidáticos “procuram despertar o hábito da leitura e
levantar questionamentos que antes ficavam à margem da vida escolar,
objetivando complementar informações de maneira leve e ágil” [LAGUNA, 2012,
p.48], ademais, “a presença do livro paradidático e outros materiais na escola
representam um esforço de transformar o ato de ler e pensar em uma rotina comum
a todo cidadão num futuro cada vez mais próximo” [LAGUNA, 2012, p.49]. Logo:
“Quando o professor,
no cotidiano da sala de aula, tem como objetivo um ensino renovado de história,
procurando diferenciar a sua prática com a utilização de documentos e
diferentes linguagens, ele precisa ter, como um dos pressupostos do seu
trabalho, a aquisição, construção e utilização dos conceitos históricos pelos
alunos” [SCHMIDT, 1999, p.147].
No que concerne à
hipótese central dos verbetes, é preciso considerar que sua construção não
pretende delimitar somente à exposição conceitual, mas algumas reflexões a
acompanham de modo a promover debates em torno do tema abordado haja vista que,
como já indicado anteriormente, o dicionário não pretende ser somente um
recurso de averiguação de significados que os livros didáticos porventura
abordem de forma superficial.
Assim, é preciso ter
como referência que “os alunos formulam suas próprias hipóteses e interrogações
acerca do mundo que interagem” [SCHMIDT, 1999, p. 148]. Logo, antes de debater
a respeito de determinado tema ou conceito econômico, seria fundamental que o
docente de História do ensino básico pudesse investigar as concepções do
alunado, para que, a partir destas, pudesse adentrar no debate utilizando o
material proposto. Seria, portanto, uma investigação prévia que possibilitaria
ao professor perceber as necessidades de aprofundamento do tema. Assim, segundo
Schmidt e Garcia [2003]:
“Alguns cuidados
teriam que ser levados em consideração, nesta metodologia de ensino baseada na
investigação. Em primeiro lugar, ao serem relevadas as concepções dos alunos,
os erros não devem ser objetos de punições, mas pontos de partida para a
elaboração de conhecimentos mais complexos. Em segundo, tomar como princípios
norteadores, alguns pressupostos da aprendizagem em alunos adolescentes, tais
como: o fato dos alunos, quando em situação de aprendizagem na sala de aula, já
disporem de explicações que aplicam à interpretação dos fenômenos sociais no
passado e no presente; o cuidado em entender que estas idéias podem estar
enviesadas pelo componente intencional na explicação histórica, de modo que, em
muitos casos, os alunos pensam que a mudança histórica acontece pela ação
voluntária de determinados sujeitos; a compreensão de que, em muitos casos, a
explicação histórica está marcada pela visão determinista que o aluno tem, no
sentido de que aconteceu porque assim teve que acontecer, ou que não se pode
precisar as causas porque tudo influi em tudo; a presença de determinadas
ímagens do passado que, tanto alunos e professores têm, as quais interferem em
suas análises históricas e a permanência, nos alunos, de diferentes informações
sobre fatos históricos que não têm função explicativa para suas vidas
cotidianas” [SCHMIDT; GARCIA, 2003, p. 228].
Assim, dois aspectos
merecem destaque a partir do que foi destacado: “o primeiro é de que uma
metodologia de ensino de História baseada na investigação tem como suporte uma
concepção de ensino-aprendizagem onde o aluno tem um papel ativo e o professor
a função de mediador” [SCHMIDT; GARCIA, 2003, p. 228], o segundo aspecto
considera que “este tipo de ensino contribuiria para a do trabalho histórico em
sala de aula, ou seja, para a de um novo tipo de conhecimento o qual pode ser
denominado saber histórico resultado de um determinado processo de didatização
e axiologização do conhecimento” [SCHMIDT; GARCIA, 2003, p. 228].
Ainda no que tange à
hipótese central, considera-se que esta seja o momento em que se percebe o
alinhamento teórico deste trabalho em relação à história econômica, a sua
imbricação com a história social e a história dos conceitos. Estudos sobre a
história dos conceitos tem demonstrado a estreita relação existente entre esta
e a chamada história social. O próprio Koselleck [2006] apresenta esta relação
de forma que a história dos conceitos pode estar presente em diversos outros
campos da História por mais que tenha desenvolvido uma metodologia própria de
análise.
Considera-se
importante, então, destacar o verbete “liberalismo” elaborado com o objetivo de
demonstrar que há uma relação entre história dos conceitos e história
econômica, de forma que os conceitos econômicos necessitam de análise para uma
eficaz utilização.
“O Estado
[capitalista] tem alguns estágios de organização que possuem características
próprias em seus momentos históricos diferentes. Uma das formas de organização
do capitalismo [ver capitalismo] é o chamado liberalismo. Este modelo de Estado
capitalista teve seu momento mais forte entre os séculos XVII e XIX. Esta
corrente de pensamento surge na Inglaterra durante o período da Revolução
Industrial e considerava que a economia era organizada a partir de leis
universais, sendo função do indivíduo perceber essas leis para que pudesse
desfrutar de uma relação econômica eficaz e que garantisse o lucro [ver
lucro].Tem como características principais a liberdade do indivíduo, o direito
à propriedade e a concorrência. Um dos fatos históricos que encontramos nos
livros didáticos que está inserido neste momento do capitalismo é a chamada
Revolução Francesa [1789]. Este é um dos momentos principais de tomada de poder
pela burguesia que, por conseguinte, altera a relação entre Estado e sociedade,
ou seja, a organização do Estado passa a ter a burguesia disputando poder
político com os aristocratas franceses” [BELO, 2018, p. 56-57].
É perceptível através
do trecho destacado que há uma imbricação entre economia e sociedade latente,
de modo que se inicia o verbete com a instância econômica do conceito de
liberalismo, chegando à exemplificação histórica em torno do impacto na vida
político-social da França revolucionária. Neste sentido, concorda-se com
Schmidt [1999] quando a autora destaca que a construção de conceitos requer:
“elaboração de uma
grade de conhecimentos necessários à compreensão da realidade social, na medida
em que se entende o conceito como um corpo de conhecimentos, gerais ou
específicos, abstratos ou concretos, que possuem relação intrínseca com
objetos, acontecimentos, pessoas, ações, etc” [SCHMIDT, 1999, p. 149].
Assim, a relação da
história econômica com a história social é uma das bases de elaboração
conceitual do material proposto. A história social, como campo da História, tem
como referência de sua gênese a Escola dos Annales por ter sido esse o momento
de “constituição de uma nova história” [CASTRO, 1997, p.45]. Esse foi o momento
em que se rompeu com a clássica história política com base em “grandes”
personagens e heróis e com o positivismo de Ranke. No entanto, não seria toda
história uma história do social? O que se pretende com este campo no fazer
historiográfico? Segundo Hebe Castro:
“Antes de ser um campo
definido por uma postura historiográfica, que resulta num alargamento do
interesse histórico, construído em oposição às limitações da historiografia
tradicional, a história social passa a ser encarada como perspectiva de
síntese, como reafirmação do princípio de que, em história, todos os níveis de
abordagem estão inscritos no social e se interligam. Frente à crescente
tendência à fragmentação das abordagens historiográficas, esta acepção da
expressão é mantida por muitos historiadores como horizonte da disciplina”
[CASTRO, 1997, p. 46].
Portanto, a história
social emerge como forma de renovação do método da História mesmo que em
perspectiva sintética, ou seja, sendo vista como única forma do fazer historiográfico
de modo que se devem pensar os sujeitos históricos inseridos em relações em
dadas sociedades com características específicas.
Em um segundo momento,
especificamente na década de 1950 a
história social começa a ser estruturada em sentido mais restrito, capaz de se
tornar um campo específico do fazer historiográfico, apresentando metodologia
própria, marcada, no início, por um estruturalismo antropológico e de certas
abordagens marxistas [CASTRO, 1997]. A história social emergiria “como uma abordagem
que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e
às relações entre os diversos grupos sociais” [CASTRO, 1997, p. 48].
Na história social
estão presentes, como em outros campos da história, conceitos fundamentais para
a compreensão das relações latentes entre os diferentes grupos sociais
existentes, por exemplo, o próprio conceito de sociedade. A partir desta
constatação Reinhart Koselleck [2006] traça as possibilidades de se fazer uma
estreita relação entre a história dos conceitos e a história social. Segundo o
historiador alemão:
“Sem conceitos comuns
não pode haver uma sociedade e, sobretudo, não pode haver unidade de ação
política. Por outro lado, os conceitos fundamentam-se em sistemas
político-sociais que são, de longe, mais complexos do que faz supor sua
compreensão como comunidades linguísticas organizadas sob determinados
conceitos-chave” [KOSELLECK, 2006, p.98].
Portanto, é de
fundamental importância a adoção da metodologia da história dos conceitos
aliada à metodologia da história social para a compreensão da dinâmicas social,
política e econômica de dada sociedade, tendo fortes influências da história
dos conceitos sobre as investigações da história social que, segundo Koselleck,
podem ser duas: a] crítica à tradução descontextualizada de expressões
cronologicamente relacionadas ao campo semântico constitucional; b] crítica à
história das ideias [KOSELLECK, 2006, p.104].
É perceptível que a
relação entre a história dos conceitos e a história social, para Koselleck, é
estabelecida “como justaposições, interdependentes e metodologicamente
associadas à historicidade das formações sociais” [PROTO, 2011, p.76].
É importante frisar
que no momento de emergência da história social como campo específico da
História, há também a consolidação da história econômica como campo
historiográfico de modo que os dados econômicos, segundo Cardoso [2002] são uma
indispensável referência ao campo da história social.
Alguns aparatos de
análise econômica são fundamentais para o campo da história social como:
conjuntura econômica, base econômica, poder econômico, por exemplo. Portanto, é
de fundamental interesse perceber, então, a influência presente da história dos
conceitos sobre a história econômica a partir da constatação da estreita
relação entre esta e a história social que possui claras influências da
história dos conceitos.
Ciro Flamarion Cardoso
[2002] aponta que “a história econômica não pode [...] limitar-se a um mero
comentário de índices e curvas, ou à construção de modelos puramente
econométricos” [CARDOSO, 2002, p. 49]. É necessário que esta esteja inserida na
lógica globalizante e da totalidade, a fim de que se possam perceber as
relações que ocorrem nas esferas políticas e sociais de dada sociedade.
A partir do que foi
exposto é imprescindível que se pense um conceito de forma dialética, isto é,
reportar-se às suas utilizações anteriores a fim de superá-las dialeticamente
como forma de atribuir a elas nova aplicabilidade em um novo contexto.
Assim, o aspecto
teórico-metodológico que merece destaque no processo de elaboração dos verbetes
é sua filiação ao materialismo histórico. No campo educacional, diversos
autores tem incorporado o materialismo histórico como ferramenta fundamental
que expressa uma determinada visão de mundo, fundamental para a transposição da
realidade efetiva para considerações teóricas sistematizadas. Considera-se
necessário, então, apresentar o verbete “dinheiro” para uma melhor compreensão
da utilização desse arcabouço metodológico na elaboração do dicionário:
“Você todos os dias
utiliza dinheiro em vários momentos: para comprar o lanche na escola, comprar
livros, usar o transporte público, comprar jogos para o vídeo game, entre
várias outras coisas. Mas você saberia explicar o que de fato é o dinheiro,
para além da sua função de compra? Vejamos: determinada mercadoria [ver
mercadoria] é produzida e colocada no comércio [ver comércio] para que possa
ser vendida. A sua fabricação precisa, sobretudo, de alguém que trabalhe na sua
produção. Portanto, ela não poderia ser produzida sem o trabalho. Vamos supor
que não existisse o dinheiro. Essa mercadoria produzida só poderia ser trocada
por outra no comércio já que não existe dinheiro. Como poderíamos calcular
então a quantidade de uma mercadoria que deveria ser trocada por outra? Somente
através do trabalho realizado na produção de cada uma. Nesse momento poderíamos
dizer que o trabalho é o valor [ver valor] da mercadoria e que o preço é a
representação deste valor, ou seja, a quantidade de cada mercadoria necessária
na troca por outra. No entanto, as relações econômicas, a partir do trabalho
assalariado, começam a se tornar mais complexas, impedindo que o cálculo do
tempo de trabalho necessário na produção da mercadoria possa ser calculado.
Assim, surge o dinheiro como representação do valor da mercadoria, seu valor
aparente. Ou seja, o valor real da mercadoria [o trabalho] é substituído pelo
dinheiro [valor aparente], ou seja, o dinheiro é uma representação universal do
valor que permite que todas as mercadorias possam ser trocadas por ele” [BELO,
2018, p. 40-41].
É notável o
alinhamento ao materialismo histórico com base nos escritos marxianos quando se
toma como referência para explicação do dinheiro a teoria do valor-trabalho,
apresentando o processo de produção da mercadoria e, sem seguida, o processo de
troca, culminando na concepção do dinheiro como representação de valor, fruto
da complexidade das relações capitalistas.
Dada a complexidade do
método em discussão, muitos autores consideram que é improvável a mediação
didática tomando esta concepção de mundo como referência. No entanto, fica
nítido que, a partir da adequação da linguagem ao público que se pretende
atingir, este método se torna eficaz na análise das relações socioeconômicas
contemporâneas. A dialética, assim, como a totalidade é um dos alicerces deste
método de modo que se pode considerar que “o processo dialético de construção
do conhecimento implica no modo de pensar as contradições da realidade e na
maneira de compreender a realidade como essencialmente contraditória e em
permanente mutação” [GASPARIN, s/d, on-line].
Considerações
finais
Assim, o que se
pretende com o dicionário proposto é justamente dar subsídio às análises do
alunado e dos docentes da disciplina de História no que concerne às relações
socioeconômicas que muitas vezes não fazem parte da formação do professor nem
dos livros didáticos. O trajeto seria, portanto, a análise das relações
econômicas para o momento que Gramsci [1978] chama de Catarsis, isto é, a “passagem
do momento puramente econômico [ou egoísta-passional] ao momento
ético-político, isto é, a elaboração da estrutura em superestrutura na
consciência dos homens” [GRAMSCI, 1978, p.304].
A tese acima
apresentada não está presente, obviamente, na exposição textual feita no
dicionário aos estudantes, entretanto, a estrutura textual leva em consideração
a tese supramencionada. Assim, acredita-se que o ensino de economia aos jovens
em idade escolar requer estratégias que permitam uma aprendizagem efetiva das relações
econômicas de modo que a adaptação da linguagem é um dos aspectos fundamentais
neste processo.
Adaptar a linguagem
não significa tornar a abordagem do tema superficial, mas é uma inserção no
mundo dos jovens. Neste sentido, o método dialético mais uma vez auxilia no
processo de ensino-aprendizagem, de forma que tem como base o movimento, a
construção de uma linha de raciocínio que permite associações e análises que
possam atingir o público-alvo, os jovens em idade escolar.
Referências
Werbeth Serejo Belo é
Doutorando em Estudos Contemporâneos pelo Centro de Estudos Interdisciplinares
do Século XX [CEIS20]/ Universidade de Coimbra. Mestre em História pelo
Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Maranhão.
Graduado em História pela Universidade Estadual do Maranhão. Tem experiência na
área de História, com ênfase em História econômica Contemporânea, História do
Brasil Contemporâneo e Ensino de História. Tem se dedicado a pesquisas sobre
desenvolvimentismo, propriedade industrial - com foco em registro de patentes e
relações capital-imperialistas desde 2013. Recentemente tem se voltado a
estudos sobre seguridade social no Brasil e em Portugal entre os anos 1960 e
2019. Faz parte do Núcleo de Pesquisa em Historia Contemporânea -NUPEHIC, do
INCT/Proprietas e do Grupo de Investigação História e Memória [CEIS20/UC].
BELO, Werbeth Serejo.
“Dicionário de conceitos e temas econômicos para jovens”. São Luis: Produto da
dissertação História econômica e o Ensino de História: Dicionário de Conceitos
e Temas Econômicos para Jovens como ferramenta de análise das relações
econômicas no ensino básico, 2018.
CARDOSO, Ciro
Flamarion S. Os métodos da História. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2002.
CASTRO, Hebe.
“História Social”. In: CARDOSO, Ciro Flamarion. VAINFAS, Ronaldo [orgs.].
Domínios da História. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997, p. 45-59.
GASPARIN, João Luiz.
“A construção dos conceitos científicos em sala de aula”. Disponível online:
www.ead.bauru.sp.gov.br.
KOSELLECK, Reinhart.
Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro:
Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.
LAGUNA, Alzira Guimar
Jerez. “A contribuição do livro paradidático na formação do aluno-leitor”. In
Augusto Guzzo Revista acadêmica, São Paulo, nº2, agosto/ 2012, p. 43-52.
PROTO, Leonardo
Venicius Parreira. “História dos conceitos: fundamento teórico-metodológico
para construção da historiografia”. In Revista Espaço Acadêmico, Maringá, Nº
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SCHMIDT, Maria
Auxiliadora. “Construindo conceitos no ensino de História: a “captura lógica”
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SCHMIDT, Maria
Auxiliadora Moreira dos Santos. GARCIA, Tania Maria F. Braga. “A formação da
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______. “O trabalho
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2003, p. 219-238.
VYGOTSKI, L. S. A
formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
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