Jelly Juliane Souza de Lima e Avelino Gambim Júnior


HISTÓRIA LOCAL E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: AS NARRATIVAS SOBRE A OCUPAÇÃO DA “LINHA B” NO BAIRRO MARABAIXO III




Em fevereiro de 2020, iniciamos o Projeto de “Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na área de futura instalação do Residencial Monte Cristo” [Lima & Gambim Júnior, 2020], localizado próximo à “Linha B”, no bairro Marabaixo III, zona oeste de Macapá. Ao iniciar a pesquisa de arqueológica, alguns moradores entraram em contato com a nossa equipe de arqueologia procurando saber o que estávamos fazendo naquela área. Para a nossa equipe de arqueologia também foi algo novo fazer pesquisa arqueológica em uma área praticamente desconhecida da maioria da população de Macapá, pois muitas pessoas desconhecem a área da ocupação da área da “Linha B”, no bairro Marabaixo III [figura 1]. No decorrer das nossas atividades e de contato com alguns moradores, ficou evidente que seria importante explorar temas como história local [Bittencourt, 2018; Schmidt, 2007], memória [Portelli, 2010], lugares de Memória [Nora, 1993] e história oral [Alberti, 2004; Freitas, 2006] em nossas ações de educação patrimonial [Horta et al, 1999].

A problemática que norteia a presente pesquisa procura saber quais são as narrativas dos moradores em torno da ocupação da “linha B” no bairro Marabaixo III. Este texto tem como objetivo principal relatar as percepções e histórias das pessoas que residem em torno da “linha B” no bairro Marabaixo III. Como metodologia, utilizamos a proposta da história oral através da colaboração de dois moradores mais antigos que residem próximo ao empreendimento foco da pesquisa arqueológica. Essa troca de conhecimentos faz-se necessária, pois no âmbito do licenciamento ambiental, a portaria n°230/2002 e Instrução Normativa no 01/2015 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional [IPHAN] recomendam a disseminação dos resultados da pesquisa arqueológica através de ações de Educação Patrimonial [Bezerra, 2010; Lima, 2019]. Mesmo não tendo encontrado sítios arqueológicos no local, nos deparamos com histórias que narram a migração, o sonho de uma vida melhor e amor a terra ao ocupar a área em questão.

Conceitos utilizados na pesquisa: História local e lugares de memória
Para a presente pesquisa, buscamos articular os conceitos de história local [Bittencourt, 2018; Ciampi, 2007; Gonçalves, 2007; Schmidt, 2007] e lugares de memória [Nora, 1993]. A partir da história local, uma outra escrita da história coloca em xeque a categoria Brasil, como unidade territorial, política ou nacional [Gonçalves, 2007]. Neste sentido, deve-se ter cuidado com o estudo da história local, pois a mesma está associada a identificação do conceito de espaço, sendo assim muito comum falar em história local e sua relação com a história do entorno, do mais próximo, do bairro ou da cidade [Bittencourt, 2018, p. 149]. A história local é comprometida, pois em sua narrativa situa outros lugares da ação para sujeitos nas margens de certos lócus de exercício do poder [Gonçalves, 2007]. Dada a possibilidade de fazer com que pessoas comuns participem de uma história aparentemente desprovida de importância, a história local tem como caraterística fundamental situar os problemas significativos da história do presente [Bittencourt, 2018, p. 147].

Por isso, a questão da memória vem a ser a base da identidade, e é pela memória que se chega aos lugares de memória [Nora, 1993]. A história-memória baseada na comunidade nacional, fez emergir a matriz de lugares de memória, com a criação de museus, arquivos, cemitérios, coleções, festas, aniversários, tratados, monumentos, santuários. Estes lugares e práticas passaram a ocupar os rituais das sociedades industriais, as quais não possuíam rituais mnemônicos espontâneos. Cada lugar de memória produziria um novo tipo de memória, qual seja a memória-arquivo, segundo o princípio de que determinados lugares permitem que o passado seja reencontrado como história reconstituída via rastro e pesquisa. Os lugares de memória nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que é preciso manter aniversários, organizar celebrações, pronunciar elogios fúnebres, notariar atas, porque essas operações não são naturais [Nora, 1993, p.13].

Ao falarmos sobre a memória, não estamos nos referindo a um “espelho do passado”, mas de um fato do presente, pois é preciso entender que o ato de recordar, de contar uma história do passado é uma atividade do presente, sendo a relação que se coloca é aquela entre o passado e presente [Portelli, 2010]. O encontro que envolve o [a] pesquisador [a] é um tipo de autoridade compartilhada, pois nós estamos ali porque não sabemos das coisas que temos interesse e só o [a] entrevistado [a] sabe [Portelli, 2010]. Por isso, a experiência de aprendizagem para nós de conhecer outras histórias locais, outros lugares de memória através da oralidade, se inverte na troca mutua de conhecimentos.

A história oral como método de pesquisa
A história oral pode ser entendida como um método de pesquisa que utiliza a técnica da entrevista e outros procedimentos, como forma de registro de narrativas da experiência humana [Freitas; Portelli, 2010] e de suas memórias e representações em um determinado tempo, seja passado ou presente [Alberti, 2004, p. 27]. Dado o seu caráter multidisciplinar, a história oral tem sido utilizada por várias áreas das ciências humanas, como a História, Antropologia e Arqueologia [Borba; Almeida & Bandeira, Freitas; Horta, 2005; Gomes, 2008]. Ao utilizar a história oral e a técnica da entrevista, a finalidades deste tipo de ação na pesquisa é criar fontes históricas [Freitas, 2006, p. 18-19]. Como fonte histórica, a história oral cria seus próprios documentos: as entrevistas, sendo o registro oral o documento construído pelo [a] pesquisador [a], tendo como foco a memória do [a] entrevistado [a] [Freitas, 2006; Silva & Silva, 2015].

Como gênero metodológico da história oral, escolhemos a história oral temática. Na história oral temática, a entrevista tem caráter temático, sendo realizada com um grupo de pessoas, sobre um assunto específico [Freitas, 2006, p. 21]. Como caraterísticas esse tipo de entrevista não abrange a totalidade da existência do informante [Freitas, 2006, p. 21] e a existência de um foco central justifica o ato da entrevista em um projeto que recorta e conduz a maiores objetividades [Meihy & Barbosa, 2015, p. 35). Neste sentido é preciso, antes de tudo saber “ouvir contar”, reconhecer os fatos que muitas das vezes podem passar despercebidos [Alberti, 2004, p. 10]. Como parte da metodologia da história oral temática é necessário escolher colaboradores, pois o caráter testemunhal exige a qualificação de quem se entrevista [Meihy & Barbosa, 2015, p. 39].

Após a coleta de informações vindas das entrevistas foram feitas transcrições das gravações do oral para o escrito. Em relação às transcrições, estas passaram por duas fases. A primeira fase refere-se à transcrição absoluta, ao colocar as palavras ditas em estado bruto. A segunda fase alude-se a texturização, na qual foram eliminadas as perguntas, os erros gramaticais e reparadas as palavras sem peso semântico. Além disso, uma frase guia chamada de “tom vital” foi escolhida e extraída como um todo, o que leva a requalificação da entrevista [Meihy & Barbosa, 2015, p. 142]. Para a realização inicial das entrevistas, tivemos como colaboradores os moradores que residem há mais tempo no perímetro da área do futuro “Residencial Monte Cristo”.  Como eixos que direcionaram as entrevistas escolhemos saber a história da ocupação da área, por que as pessoas escolheram morar lá e o que seriam alguns tipos de vestígios mais recentes descartados na área do futuro “Residencial Monte Cristo”. 

Histórias da ocupação da área “linha B” no bairro Marabaixo III
A partir do Projeto de “Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na área de futura instalação do Residencial Monte Cristo” (Lima & Gambim Júnior, 2020), pudemos mapear alguns dos moradores mais antigos e que poderiam ser nossos colaboradores na área da Linha B no bairro Marabaixo III. Neste sentido, chegamos a duas possibilidades de entrevistas com os senhores Manoel Monteiro e Raimundo da Silva. Após o contato inicial, as entrevistas foram realizadas no dia 27 de fevereiro de 2020, à tardinha nas residências dos colaboradores. Para iniciar, a equipe de arqueologia apresentou-se novamente e destacou as motivações da nossa circulação na área. Quando falamos em arqueologia, destacamos a importância da preservação do nosso patrimônio local. Além disso, já cientes de que não encontramos nenhum sítio arqueológico, procuramos potencializar nas entrevistas alguns achados de vestígios muito recentes como forma de conhecer mais a história da área do empreendimento em questão. Abaixo segue os trechos mais importantes das falas dos nossos colaboradores:

Sr. Manoel Monteiro, 60 anos.
1.Primeiro trecho da entrevista do Sr. Manoel Monteiro. Fonte: Acervo do projeto, 2020.
“Meu nome é Manoel Soares Monteiro, tenho 60 anos. Moro aqui há 25 anos.  A área aqui é registrada como quilometro 9, pois faz parte das terras da união, daqui até a rua Raimundo Coutinho, onde foi fundado o bairro Marabaixo 4. Na época que viemos pra cá, só haviam os terrenos loteados pelo INCRA, não existia bairro, era só loteamento. Chegamos aqui em 1964, e viemos em busca de trabalho, somos paraenses, começamos trabalhando nesse terreno ao lado, como caseiro, durante quatro anos. Depois, o INCRA veio cadastrar essas terras aqui, fazer novos cadastros e confirmar com os donos os terrenos já cadastrados. Então nessa ação que eles fizeram pra ver quem ocupava os lotes de 200 de frente e 260 de fundo, foi constatado que o dono do terreno em que moro agora, tinha abandonado o mesmo, ele tinha cadastro, mas não morava. Então, eles tinham que achar um novo ocupante pro terreno, que fui eu, eles passaram do meu nome. Passamos a morar aqui, gostei. Gosto daqui porque a gente pode plantar, colher, criar, igual no interior onde a gente estava acostumado, a calma do terreno, os passarinhos, a gente se acostumou assim. Quase todos esses terrenos, antigamente eram utilizados para o cultivo de hortaliças, hoje quase não existe mais, mas antigamente era forte essa prática. Agora eu trabalho com venda de peixes, depois da agricultura, fiquei empregado durante dez anos em uma empresa de alimentos, agora estou vendendo peixe. São essas histórias, só essas. “




Sr. Raimundo da Silva, 66 anos.
Fotos: entrevista com o sr. Manoel Monteiro; sr. Manoel Monteiro em sua residência na Linha B, Marabaixo III. Fonte: Acervo do projeto, 2020.


2.Segundo trecho da entrevista do Sr. Raimundo da Silva. Fonte: Acervo do projeto, 2020.
“Meu nome é Raimundo da silva, minha idade é 63 anos. Não, sou de Breves, município do Pará. Viemos de barco. E demos sorte, porque logo depois que chegamos esse barco afundou lá mesmo no igarapé da fortaleza. O Manoel, o Jaime também, “uns quantos” a maioria das pessoas daqui é de lá. Cheguei a pensar em voltar pro Pará, mas foi bem no tempo que meu filho se mudou ali pra linha E, que nesse tempo era do Joao paulista, trabalhando com horta. Nesse mesmo dia, encontrei com um sobrinho meu que me mostrou esse terreno aqui, disse que se eu gostasse, me acostumasse, eu podia ficar. Aqui só tinha uma bandolinha, 4x4, mas dava pra morar, meu sobrinho disse que ia pedir pro dono do terreno vir conversar comigo no outro dia. No outro dia, ele veio, aceitou, me deu o serviço que era pra fazer, tinha muito mato. Depois de tudo pronto ele disse que ia me pagando mas se eu quisesse fazer outros trabalhos ele não ia me empatar. Depois de conhecer o lugar e as pessoas, arrumei outros trabalhos e estamos até hoje por aqui. Vai fazer agora dia 09/06/2020, 24 anos que estamos aqui. Por enquanto tenho só essa macaxeira e chicória, porque a terra ficou ruim esses últimos tempos, a gente plantava, brotava, mas o mato tomava conta. A nossa verdura era bonita, cebola, coentro, couve e outras coisas, agora não deu mais. Agora não está tão bom como quando a gente chegou, por causa da violência. Aqui mesmo já fomos assaltados, invadiram a casa, nos renderam, ameaçando com arma de fogo.”



Figura: entrevista com o sr. Raimundo da Silva em sua casa; horta do sr. Manoel Monteiro em sua residência na Linha B, Marabaixo III. Fonte: Acervo do projeto, 2020.

3. Trecho de histórias sobre a área do futuro Residencial Monte Cristo. Fonte: Acervo do projeto, 2020.
“Esse terreno aí era de um senhor chamado Raimundo Costa, que também era o caseiro, depois alugou para um japonês, que fizeram plantio de melancia e limão. Mas eles trabalharam nesse lote mais ou menos dois anos, aí o dono tomou de volta para levar adiante o plantio. Depois de um tempo ele vendeu para o senhor Sergio brito, dois lotes (200 por 300). Ele trabalhou para fazer criação de gado, cercou, plantou capim, depois quando faltava só trazer o gado, ele morreu”. Entrevista, sr. Manoel Monteiro.

“Conheci o dono desse terreno, era o seu Sergio Brito, conheci ele e os filhos, a esposa Elza. Depois da sua morte, o terreno ficou muitos anos abandonado, a sua esposa, dona Elza, foi morar no Marabaixo. O terreno então ficou com o filho do primeiro casamento do senhor Sergio, que passou ainda em vida, a posse do terreno para ele. E depois de dez anos de sua morte, o filho conseguiu vender pra alguma empresa aí. Sempre aparece, mas eu não sei quem é, quem faz”. Entrevista, sr. Raimundo da Silva.

A partir das entrevistas realizadas com nossos colaboradores, pudemos registrar histórias que dariam um livro que trataria de temas como migração, trabalho e afeições pela terra. Neste sentido, o temo migração é utilizado para referir-se ao movimento migratório que ocorre dentro de um mesmo pais ou território. Este é um tipo de movimento que não cruza fronteiras políticas [divisas entre países]. A migração do estado do Pará para o Amapá objetivou a busca por emprego e melhoria de vida. Para isso, a saída encontrada por nossos entrevistados e colaboradores e outras pessoas mencionadas pelos mesmos foi a prática da agricultura e atividades ligadas a terra, uma das caraterísticas de atividades feitas no Km 9. Atividades voltadas ao cultivo de hortaliças até hoje perduram na localidade.

Da mesma forma, o uso da área do futuro Residencial Monte Cristo passou por vários proprietários e arrendadores de terra que utilizaram o espaço para o cultivo de hortaliças feitos por descendentes de japoneses [chamados também de nipo-brasileiros]. Além disso, a área do futuro Residencial Monte Cristo foi utilizada como espaço residencial de missionários [esta informação emergiu em uma conversa com um morador, ao ter contato com um membro da equipe de arqueologia] e por último sendo área residencial do sr. Sergio Brito, um antigo delegado muito respeitado na localidade.

Considerações iniciais
Não é de hoje que existe o interesse dos historiadores em entender os deslocamentos de pessoas através da migração. Para o historiador francês Phillipe Joutard as migrações modernas dificilmente poderiam ser estudadas na atualidade sem os relatos de primeira mão dos emigrantes”. Se hoje existe um apelo para aqueles que se dedicam a história oral da migração tem sido que a própria história do migrante pode ser registrada ou mal documentada e que a evidência oral, permite um registro essencial da história oculta da migração [Thomson, 2002, p. 343].

A partir da ação de Educação patrimonial, ao utilizar a metodologia da História Oral temática, pudemos perceber que a ocupação por parte de pessoas vindas do Pará, deu-se para a área da Linha B, perto do futuro Residencial Monte Cristo, por motivos de procura de emprego e incentivado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária [INCRA], uma autarquia federal da Administração Pública brasileira. Apesar de não termos encontrado vestígios arqueológicos do passado, podemos saber que a área do futuro Residencial Monte Cristo é utilizada para prática de descarte de oferendas. Desta forma, estas entrevistas como fonte histórica resgatam a história local e os lugares de memória através das narrativas dos moradores, como maneira de promover a valorização das histórias de ocupação na cidade de Macapá.

Referências
Ma. Jelly Juliane Souza de Lima é doutoranda no curso de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Maranhão [UFMA]. Também é pesquisadora colaboradora na Universidade Federal do Amapá [UNIFAP] na graduação e pós-graduação de diferentes cursos. 
Me. Avelino Gambim Júnior é professor substituto no Curso de História Universidade Federal do Amapá [UNIFAP].

Agradecimentos
O resultado desta pesquisa só foi possível através do Projeto de “Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na área de futura instalação do Residencial Monte Cristo”, que ocorreu em meados de Fevereiro de 2020 (Lima & Gambim Júnior, 2020) e que contou com o apoio institucional do Centro de Pesquisas Arqueológicas do Amapá (CEPAP) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Além disso, destaca-se a participação da equipe de pesquisa: Dayse Monteiro Maria principalmente pelas transcrições das entrevistas utilizadas neste texto. A Leiticia Pinheiro Barros e Carlos Eduardo Barbosa pela participação na pesquisa de campo. Agradecemos ainda aos nossos colaboradores da Linha B que através das entrevistas permitiram conhecer melhor as diferentes histórias da zona oeste de Macapá.

ALBERTI, Verena. Ouvir contar: textos em história oral. FGV Editora, 2004.
BEZERRA, Marcia. Arqueólogos e comunidades locais no projeto de educação patrimonial. In: NAJJAR, Rosana. Arqueologia no Pelourinho.  Brasília, DF: IPHAN/Programa Monumenta, p. 167-184, 2010.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. Cortez editora, 2018.
BORBA, Fernanda Mara; ALMEIDA, Graciele Tules & DA ROCHA BANDEIRA, Dione. História oral e arqueologia: possibilidades e limites das fontes orais na pesquisa arqueológica.
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FREITAS, Sônia Maria. História oral: possibilidades e procedimentos. Editora Humanitas, 2006.
GONÇALVES, Marcia de Almeida. História local: o reconhecimento da identidade pelo caminho da insignificância. Ensino de história: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X: Faperj, 2007.
HORTA, Maria de Lourdes Pereira, et. al. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN; Museu Imperial, 1999.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Lições das coisas: o enigma e o desafio da educação patrimonial. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2005, 31.
LIMA, Jelly Juliane Souza. Divulgação científica: por que temos que saber dos resultados das pesquisas arqueológicas? Comunicação (pôster) na II Mostra de Extensão da Universidade Federal do Amapá, 2019.
LIMA, Jelly Juliane Souza & GAMBIM JÚNIOR, Avelino. Projeto de “Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na Área de Implementação das Futuras Instalações do Residencial Monte Cristo”. Macapá, AP”. Macapá: 2020.
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PORTELLI, Alessandro. História oral e poder. Mnemosine, v. 6, n. 2, 2010.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. O ensino de história local e os desafios da formação da consciência histórica. Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X: Faperj, 2007.
THOMSON, Alistair. Histórias (co) movedoras: História Oral e estudos de migração. Revista Brasileira de História, v. 22, n. 44, p. 341-364, 2002.

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