A MATEMÁTICA NO EGITO ANTIGO: UMA FERRAMENTA NECESSÁRIA
No nordeste do
continente africano floresceu uma das mais exuberantes civilizações da
História. A sociedade egípcia soube aproveitar o Rio Nilo e durante milênios
prosperou deixando como herança inúmeros vestígios que comprovam a sua
grandiosidade cultural, social, econômica, religiosa e científica. Para
acompanhar a expansão dos domínios e controla-los de forma eficiente, até como
forma de legitimar o estado faraônico, a Matemática se desenvolveu como uma
ferramenta abstrata, que permitiu realizações concretas.
O
Egito Antigo
O início das
civilizações localizadas no Oriente Antigo [mesopotâmicos, egípcios, hindus e
chineses] ocorreu com o desenvolvimento da prática da agricultura em vales
férteis que eram inundados sazonalmente, pelas bacias dos Rios Tigre e
Eufrates, do Rio Nilo, dos Rios Indo e Ganges no centro-sul da Ásia e dos Rios
Huang Ho e Yang Tsé na Ásia Oriental. Colheitas abundantes aceleraram os
processos de sedentarização dos agrupamentos humanos, que já se mostravam
tecnicamente evoluídos nos milênios V, IV e III a. C.. A região do Egito
Antigo, eixo central desta discussão, localizava-se numa área denominada como
Crescente Fértil, devido ao formato de meia lua em fase crescente, que também
compreendia a Mesopotâmia. Já no Neolítico essa região apresentava comunidades
com base econômica agrícola, sustentada por processos de irrigação, por isso
são chamadas de civilizações hidráulicas ou de regadio. Essa localidade
contrasta entre vales férteis e desertos, sendo lócus privilegiado das primeiras
cidades com governos centralizados e influenciados por uma religião.
Historicamente, o
Crescente Fértil pode ser considerado como um local excepcional para um
florescimento civilizatório em seus diversos matizes, entre eles aspectos
urbanos, administrativos, culturais e religiosos dos diferentes povos que ali
habitaram. O Rio Nilo, permitiu já em 5.000 a. C. aproximadamente, que pequenos
povoados cultivassem alimentos e criassem rebanhos para satisfazer as suas
necessidades básicas e foi, além disso, possibilitando a expansão destes em uma
complexa civilização que já no quarto milênio estavam densamente habitados,
porém divididos entre dois reinos, que foram unificados pelo primeiro faraó
Menés em 3.200 a.C. que criou um Estado único [MARRIOT, 2016]. O poderio
egípcio teve sua duração mais que milenar e sob uma perspectiva política,
dividiu-se em Reino Antigo, Médio, Novo e Época Tardia. A importância dos
recursos hídricos para este povo se sobressai em relação a outros aspectos, mas
vale ressaltar que apenas a proximidade com a água doce por si só não garantiu
a prosperidade, fora necessário domar a natureza [PINSKY, 1988] para que ela
atendesse aos anseios de cada época e reino.
A sociedade egípcia
era hierarquizada, o poder absoluto era exercido pelo faraó, que além de
dominar as áreas militares, religiosas, jurídicas e administrativas, era
considerado o próprio representante divino na terra, como afirma Pinsky: “mais
que senhor dos exércitos ou supremo juiz, o faraó é o símbolo vivo da
divindade” [1988, p. 70]. Apesar de o controle estar centralizado numa pessoa,
o faraó dispunha de diversos servidores, cada qual responsável por uma nuance
governamental, o grão-vizir, cargo mais importante entre os altos funcionários
assessorava-lhe; escribas articulavam as ordens emanadas até sua real execução;
sacerdotes cuidavam dos templos e ajudavam nas celebrações; chefes militares
cuidavam dos exércitos em tempos de guerra e paz. Comerciantes negociavam
produtos nacionais e importados; artesãos fabricavam de utensílios domésticos a
objetos de decoração; camponeses cuidavam da terra e das plantações e escravos
[felás] realizavam diferentes atividades, conforme as necessidades; estas duas
camadas, segundo Pinsky [1988] foram o segredo da civilização egípcia, pois era
através da sua força de trabalho que provinha a prosperidade.
A religião estava
presente em quase todos os aspectos da vida cotidiana, sendo pautada no
politeísmo, ou seja, o culto a vários deuses; que podiam intervir na vida e nos
fenômenos da natureza. Atribuíam características animais a alguns, mesclando
formas animais [zoomorfismo], humanas [antropomorfismo] e as duas juntas
[antropozoomorfismo] nas divindades. Houve alguns faraós que tentaram implantar
o monoteísmo durante seus respectivos reinados, mas o politeísmo prevaleceu;
havia também deuses regionais, que poderiam ser cultuados numa determinada
cidade e não em outra, como se fossem patronos, mas alguns chegaram a ser
cultuados em todo o Egito, segundo Cardoso [1991]. Acreditavam que havia uma vida
após a morte, por isso os mortos eram sepultados com seus objetos, para lhes
serem úteis na outra vida e assim desenvolveram um processo de embalsamento com
muita destreza, pois para alcançar a imortalidade, o corpo precisava se manter
o mais próximo possível de suas características durante a vida; entretanto, nem
todos tinham acesso à mumificação, pois ela custava caro.
De pequenos vilarejos
iniciais até a vastidão imperial alcançada em determinados momentos, através
dos milênios, a civilização egípcia contou com expansões, obras arquitetônicas
singulares, invasões, aumento e diminuição populacionais, foi dominante e
dominada, entre outros fatores, perdurando até 1.070 a.C. com a morte de Ramsés
III, onde começou a declinar lentamente, desintegrando essa unidade
organizacional em reinos menores. Durante seu auge, a extensão dos domínios
trouxe uma complexidade nas estruturas sociais e a necessidade de controle
governamental sobre todos os vieses da vida, principalmente naqueles que
envolviam a manutenção do reino.
A
Matemática como ferramenta
Para satisfazer uma
crescente necessidade de controle sobre um reino unificado que expandia, a
Matemática emerge como um instrumento a fim de facilitar a administração do
império. Surge como uma ciência prática, objetivando facilitar o cálculo do
calendário, das colheitas, das obras públicas, da cobrança de impostos, estes
essenciais para a manutenção do estado faraônico. Apesar das constantes trocas
comerciais entre os povos orientais das antigas civilizações, percebem-se
traços característicos nos conhecimentos científicos do período, ainda que uma
avançasse mais do que outras, havia elementos que permaneciam preservados. A
matemática era basicamente prática, a preocupação era como proceder e não havia
um interesse nos porquês, ou tentativas de demonstrações abstratas [BOUTROUX
apud NOGUEIRA, 2016], que só vão aparecer com os gregos posteriormente. Outro
quesito que merece destaque para a perpetuação do conhecimento científico
egípcio e até do Oriente Antigo é que o caráter estático da estrutura social
contribuiu com sua preservação durante milênios:
“Os egípcios
conheceram fatos matemáticos; souberam manejar fórmulas e raciocinar com
figuras geométricas, porém, na medida em que se pode julga-los atualmente, o
fizeram, perseguindo fins práticos e utilitários. Não parece que tenham tido
uma concepção clara da ciência teórica, um ideal cientifico” [BOUTROUX, 1962,
p.242 apud NOGUEIRA, 2016, p. 26].
Há alguns teóricos
como Germain [1962] que discordam dessa visão simplista da Matemática egípcia,
pois alguns papiros demonstram problemas que exigem determinado grau de
abstração, como: “o cálculo exato do volume do tronco de pirâmide de base
quadrada segundo a fórmula V=(h[a^2+ab+b^2])/3; a determinação da área de um semicírculo,
com o auxilio de uma fórmula equivalente a usada atualmente, coma excelente
aproximação para π de [16/9]2 = 3,160...” [GERMAIN, 1962, p.242 apud NOGUEIRA,
2016, p. 26]. Já Struick [1992] assume uma posição intermediária a respeito
disso, de que a Matemática egípcia possuía objetivos limitados, essencialmente
práticos mas com alguma sofisticação dentro desses mesmos limites.
Independente da
tendência teórica que se escolha, há três documentos matemáticos em especial
que merecem destaque: os papiros de Ahmes ou Rhind, de Kahun e o de Moscou ou
Golonishev. Este, o mais antigo, apresenta vinte e cinco problemas e contém
também a fórmula correta para o cálculo do volume de um tronco de pirâmide. O
de Ahmes/Rhind contém oitenta e cinco problemas expressos verbalmente, entre os
quais alguns apenas de interesse matemático [abstratos] demonstrando o
desvencilhamento com o real. Ambos comprovam as habilidades dos egípcios em
manipular dados, concretos ou abstratos, a seu favor. Seu sistema de numeração
era decimal, ou seja, de base dez e os números eram representados por símbolos
que podiam ser repetidos nove vezes, que depois seria substituído por outro que
novamente poderia ser repetido por nove vezes e assim sucessivamente; dez
símbolos iguais eram trocados por outro superior; o valor do número escrito era
a soma dos valores dos símbolos utilizados. Sua numeração era aditiva e não
posicional.
A Aritmética
apresentava símbolos hieróglifos para alguns números que combinados formavam
números intermediários. O sentido da escrita era da esquerda para a direita,
como a maioria das escritas orientais; a Aritmética determinava os resultados
das adições e subtrações pela simples combinação de símbolos, já as
multiplicações e divisões eram restringidas a processos aditivos. As frações
eram conhecidas e possuíam símbolos especiais, bem como as raízes quadradas
simples que eram representadas por números inteiros e frações [cuja
predominância é o uso de 2/3]. No papiro de Rhind encontra-se: “[...] uma
tabela que permite a transformação de frações quaisquer na soma de frações
unitárias” [ZANARDINI, 2017, p. 30], mas que não possui explicações de como se
chegaram às combinações apresentadas.
Os egípcios não
reconheciam os números irracionais, aqueles que não podiam ser representados em
forma de fração por exemplo. Equações do primeiro grau simples aparecem em
alguns papiros, tendo como forma de resolução processos aritméticos, utilizando
um artifício engenhoso que ficou conhecido como regra da falsa posição ou regra
do falso:
“Por exemplo: qual o
número que somado a sua terça parte da oito? Pela Regra da Falsa Posição,
fazia-se uma hipótese inicial qualquer a respeito do número e verificava-se o
que ocorria. Suponhamos, em nosso caso, que tal número fosse 3. Ora, 3 somado
com sua terça parte da 3+1=4, exatamente a metade dos 8 que deveria dar.
Portanto, o número procurado e o dobro de 3, ou seja, 6” [GARBI,1997, p.13].
Não obstante a
importância dos papiros já citados, o registro matemático mais antigo, datado
de 2.900 a. C. é uma clava de pedra, que fora encontrada na cidade de
Hieracômpolis e que registra foneticamente o nome Narmer [Menés], rei que
unificou o Baixo e o Alto Egito e apresenta o que pode ser um inventário de
batalhas, com representações numéricas com cabeças de animais e números de
prisioneiros capturados. A notação utilizada demonstra um método concreto de
enumeração: o número é representado pelo alinhamento de objetos que associados
formavam uma ordem de unidades, como pedrinhas para as unidades, conchas para
dezenas, bolinhas para centenas e assim por diante. A numeração hieroglífica já
continha sinais específicos que representavam as diversas ordens; um traço
vertical para unidade, símbolo de alça para dezena, sinal similar ao de uma
corda enrolada para centena, desenho de flor de lótus com talo para mil, dedo
humano dobrado para dez mil, um girino para cem mil e uma figura humana
ajoelhada representava um milhão.
Nos papiros de Ahmes e
Moscou há cento e dez problemas matemáticos, destes vinte e seis são de
natureza geométrica. As questões apresentadas estão ligadas aos entraves
cotidianos da época, como armazenamento de grãos, distribuição de ração para os
animais, divisão de alimentos para as pessoas. As resoluções para tais
problemas envolvem equações lineares triviais, mas há também a presença de
outros mais sofisticados relacionados a progressões aritméticas e geométricas
[ZANARDINI, 2017]. Dentro de seus limites, muitos conhecimentos do período se
aproximam de medidas que utilizamos na contemporaneidade:
“Para o cálculo da
área do círculo, por exemplo, os egípcios relacionavam o diâmetro D do círculo
com o lado L do quadrado, sendo: D = 9L/8 ou equivalente: L = 8D/9. Essa
relação de que a área do círculo de diâmetro correspondente a 9/8 do lado de um
quadrado de mesma área é equivalente, nos dias de hoje, à aproximação para π
igual a 3,16 e não para 3,1415..., como é o correto” [ZANARDINI, 2017, p. 28].
Sabe-se que o Rio Nilo
propiciava boa parte da riqueza dos egípcios, pois durante a época mais quente,
a inundação tomava conta de determinadas terras que eram fertilizadas através
do acúmulo de detritos orgânicos e sais minerais que permitiriam o futuro
plantio das culturas que alimentariam a população, nesse sentido, as cheias não
eram vistas como algo negativo, destruidor, mas essenciais para a manutenção da
vida. Pautando-se nos momentos sazonais do rio, de ora inundação ora retração,
para as atividades agrícolas, os egípcios estabeleceram um calendário bastante
preciso, que era dividido em três: Akhet ou inundação, Peret ou
germinação/plantio e Chemu ou estiagem/colheita que orientava o cotidiano;
possuía doze meses de 30 dias cada [com três semanas de dez dias, o dia durava
vinte e quatro horas] com o acréscimo de cinco dias de festas ao final do ano
[ZANARDINI, 2017]. Não obstante, criaram um mecanismo para medir quanto o Rio
Nilo subia em seu ápice, o nilômetro que consistia numa régua, que era fixada
na cidade de Elefantina, ao sul do Egito.
Vale ressaltar, que
eram necessários conhecimentos matemáticos específicos, pois: “sem o controle
das enchentes a forca das águas poderia destruir tudo” [DURANT, 1959, p.147] e
para domar essa benesse dos deuses, sabendo prever os períodos de estiagem e
para eles construir barragens, canais de irrigação; drenar pântanos, bem como
delimitar até onde a água poderia chegar e evitar transtornos nesse sentido.
Segundo Heródoto, as cheias duravam 100 dias a partir do solstício de verão,
retornando ao normal no inverno; era necessária muita disciplina e força para
manter os diques e canais eficientes para manter a agricultura depois desse
período. A terra enlameada, própria para o plantio, recebia o nome de kemet e
alcançava aproximadamente 10 km de extensão e de acordo com Cardoso [1991] um
terço dessa quantia tornava-se arável. A divisão dessas terras precisava ser
recalculada a cada retorno ao nível normal do rio, para que cada senhor, com
suas propriedades perfeitamente delimitadas, sem ser prejudicado e prejudicar
ninguém, pudesse cultivar novamente sobre seus domínios e por isso, segundo
historiadores gregos, essa necessidade forçou os egípcios ao estudo da
Geometria, como pode ser percebido no papiro de Moscou que demonstra um desses
cálculos [ZEUTHEN apud TAHAN, s.d.].
Tratando-se ainda da
Geometria egípcia, seu progresso científico pode ser atestado nas construções
ímpares que realizaram e ainda hoje resistem ao tempo e as intempéries
climáticas, além de fascinar pela exatidão, proporção e formatos singulares. As
pirâmides, sua arquitetura mais famosa, demonstra que sabiam calcular as áreas
do triângulo, do círculo; dominavam o volume de formas como cubos,
paralelepípedos e dos cilindros circulares. Os cálculos realizados e
registrados em documentos históricos comprovam que para estabelecer
determinados perímetros ou áreas estão: “[...] entre as primeiras afirmações
precisas da história referentes a figuras não curvilíneas” [BOYER, 1974, p.13].
Os blocos de pedra utilizados nessas construções pesavam aproximadamente 2,5
toneladas e além de não ser encontrados no Egito, o que demonstra a destreza na
sua logística, fascinam pela exatidão de suas formas, prevalecendo a precisão
das técnicas de corte, atividades amparadas em cálculos matemáticos.
Parafraseando Pinsky
[1994], o gigantismo do Egito foi ao mesmo tempo sua fraqueza e sua força;
devido à extensão imperial, hierarquia social e a taxação de impostos sobre
quase todas as atividades e produtos revela um sistema burocrático extremamente
complexo, que precisava ser eficiente para a manutenção do estado faraônico.
Animais, cereais e tecidos precisavam ser tutelados pelo governo para
redistribuições futuras em tempos de crise, para pagamento de funcionários
entre outros. O controle sobre os insumos, os recursos humanos, as construções
magníficas demonstram habilidade de cálculo e planejamentos que sem a
Matemática seriam impossíveis de realizar. A contribuição dos egípcios para
esta ciência é significativa; suas motivações eram pautadas nos problemas do
cotidiano que precisavam ser resolvidos para o bom funcionamento da sociedade.
Entre inúmeras ferramentas utilizadas para administrar todo o império, a
Matemática talvez tenha sido uma das mais relevantes, porque permitiu que essa
civilização prosperasse durante milênios.
Referências
Talita Seniuk é Licenciada
em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/UEPG; Especialista em
Metodologia do Ensino de História pelo Centro Universitário de
Maringá/UniCesumar; Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Metodista
de São Paulo/UMESP; Especialista em Ensino de Sociologia pela Universidade
Cândido Mendes/UCAM. Atualmente é acadêmica de Licenciatura em Filosofia pela
Universidade Metropolitana de Santos/UNIMES e Professora de História da
Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso/SEDUC MT.
Junior Benedito Pleis
é Licenciado em Matemática pelo Centro Universitário de Maringá/UniCesumar;
Especialista em Metodologia do Ensino em Matemática pela Faculdade Eficaz.
Atualmente é acadêmico de Licenciatura em Física pela Universidade
Metropolitana de Santos – UNIMES e Professor de Matemática da Secretaria de
Estado de Educação de Mato Grosso/SEDUC MT.
BOYER, C. B. História
da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1974.
CARDOSO, C. F. S.
Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1991.
DURANT, W. História da
civilização. V. III. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959.
GARBI, G. G. O romance
das equações algébricas. São Paulo: Makron Books, 1997.
MARRIOT, E. A História
do Mundo para quem tem pressa. Rio de Janeiro: Valentina, 2016.
NOGUEIRA, C. M.I.
História da Matemática. Maringá: UniCesumar, 2016.
PINSKY, J. As
primeiras civilizações. São Paulo: Atual, 1988.
STRUICK, D. História
concisa das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1992.
TAHAN, M. Antologia da
Matemática. São Paulo: Saraiva, s.d..
ZANARDINI, R. A. D. Um
breve olhar sobre a história da matemática. Curitiba: InterSaberes, 2017.
Muito legal! Algum de vocês já chegou a trabalhar atividades sobre a matemática egípcia em sala de aula?
ResponderExcluirFoi possível (ou como seria possível, caso ainda não tenham experimentado) de alguma maneira montar essas atividades de modo a mostrar a relação entre a matemática e a vida real, cotidiana, dos egípcios (e não só falar: “os egípcios faziam contas assim...”)?
Fabrício Pinto Monteiro
Obrigado pelo interesse Fabrício. Sobre a matemática egípcia trabalhada em sala de aula aqui em Mato Grosso é tratada de maneira superficial apenas no 6° ano, resumindo-se apenas em reconhecimento dos símbolos e transformações de algarismos decimais (sistema de numeração indo-arábico) em algarismos egípcios (sistema de numeração egípcia), ou seja, utiliza-se o método da decomposição afim de comparar com os símbolos egípcios correspondentes.
ExcluirExemplo: o número natural 44 decompõe-se como 10+10+10+10+4 fazendo a correspondência com os símbolos do sistema de numeração egípcia fica ∩∩∩∩llll, onde cada calcanhar vale dez e cada traço vertical vale um. Espero ter ajudado, obrigado.
Ajudou sim, obrigado!
ExcluirFabrício Pinto Monteiro
Obrigado pelo interesse Fabrício. Sobre a matemática egípcia trabalhada em sala de aula aqui em Mato Grosso é tratada de maneira superficial apenas no 6° ano, resumindo-se apenas em reconhecimento dos símbolos e transformações de algarismos decimais (sistema de numeração indo-arábico) em algarismos egípcios (sistema de numeração egípcia), ou seja, utiliza-se o método da decomposição afim de comparar com os símbolos egípcios correspondentes.
ExcluirExemplo: o número natural 44 decompõe-se como 10+10+10+10+4 fazendo a correspondência com os símbolos do sistema de numeração egípcia fica ∩∩∩∩llll, onde cada calcanhar vale dez e cada traço vertical vale um.
Espero ter ajudado, obrigado.
Junior Pleis