AS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA PÚBLICA E O SEU PAPEL SOCIAL
O debate sobre o alcance das obras
historiográficas e o seu papel social tem sido intensificado nos últimos anos
no Brasil e também em escala global. Segundo Mauad; Almeida; Santhiago [2016,
p.12], o tema proposto “evidencia como a área de discussão e prática da chamada
história pública pode oferecer, como vem oferecendo, contribuições sobre a
história feita para, com e pelo público”. Na contemporaneidade, com a hiperespecialização,
muitos historiadores dentro da academia escrevem seus trabalhos com uma
linguagem e um estilo específicos para que apenas os seus pares possam ler suas
pesquisas. Mesmo o pesquisador escrevendo sobre temas pertinentes, seus
escritos não possuem funções efetivas no seu meio social, pois não abrangem o
grande público leitor.
A
história pública possui o papel de valorizar as pesquisas dos escritores
interessados na área de história, incluindo aqueles que não foram formados academicamente, colocando em perspectiva
a problematização da utilização de seus trabalho enquanto contributos possíveis
para a produção historiográfica, já que abordam ações, diálogos e pensamentos
de indivíduos localizados no tempo e estabelecidos no espaço. Portanto, a
história pública é responsável por ter um maior alcance do público em geral,
atendendo a seus anseios de desvendar o passado de sua própria classe social;
gênero; raça, ou até mesmo através da curiosidade pelo passado de sua cidade de
origem. Posto isto, o escritor com interesse no campo da história leva em conta
um arcabouço maior de narrativas, usando múltiplos canais de difusão de
conhecimento para chamar a atenção do público sobre seu papel social diante à
rememoração de um passado que responda questões do presente.
Nos dias atuais, a história
pública desempenha um papel imprescindível na difusão da história dos
subalternizados, ou seja, das classes minoritárias que são invisibilizadas
pelas narrativas totalizantes. Segundo Silva [2016, p. 165], a trajetória das
mulheres, por exemplo, está sendo contada a partir de páginas em redes sociais
e blogs, que promovem o debate acerca dos feitos da classe feminina e de suas
lutas nas últimas décadas. Em um ambiente acadêmico, os estudantes
universitários aprendem, em sua grande maioria, a história focada no
eurocentrismo e no patriarcalismo, sendo a Europa e a história dos homens os
centros de discussões nos cursos de História, perpassando isto, portanto, para
as salas de aula das escolas. A propagação das narrativas das minorias para um
grande público pode auxiliar com um entendimento maior sobre as pautas
importantes neste meio e também propiciar uma quebra em diversos preconceitos
estabelecidos em uma estrutura social que privilegia somente as histórias dos
ditos vencedores.
Os educadores da área de história
nas escolas desempenham, ou deveriam desempenhar, um papel essencial na
formação de uma mentalidade cidadã, pois é na construção de uma consciência
histórica que ocorre a localização do ser humano como o agente histórico-social
de sua própria existência. Esse processo faz com que os alunos, quando adultos,
continuem buscando conhecimento acerca de seu passado, de seu local de origem e
do passado de sua família, para assim compor sua própria identidade. Com isso,
Walter Benjamin [1940, p.1] afirma que, quando a história começar a encarar
qualquer narrativa humana como passível de ser “rememorada”, ela estará
cumprindo seu papel social, por isso a importância do diálogo com escritores
não-acadêmicos.
Os estudiosos da história, mesmo
não passando pela academia, podem entrar em contato mais facilmente com a área
atualmente. Nos últimos anos, a acessibilidade aos livros de historiografia e
de teoria da história, que irão auxiliar na formação de um arcabouço teórico e
metodológico, é muito maior, isto graças à tecnologia e à massificação cultural
dos livros em lojas comerciais.
Na atualidade, vive-se uma época
em que os diálogos entre as disciplinas vêm aumentando o leque de
possibilidades de análises de cada área do conhecimento. O contato da história
com outras áreas possibilita a criação de pesquisas muito pertinentes não só
para a academia mas, principalmente, para a emancipação social e política. As
aulas de Edward Palmer Thompson não foram direcionadas para a academia, mas o
historiador visava sempre a aproximação entre debate teórico e suas implicações
sociais e políticas em prol de conceder orientações práticas para o público.
Portanto, para Thompson, a história se mostraria, principalmente, para a
conscientização da população.
Na contemporaneidade, nos meios
acadêmico e público, pergunta-se se uma pessoa alheia à faculdade de História e
que gosta da companhia de livros de autores como Heródoto, Políbio, Bloch,
Braudel, Thompson, Koselleck e Ginsburg poderia produzir historiografia. Este questionamento é muito pertinente,
levando em conta que, além de conhecer historiadores clássicos da História, os
escritores não-acadêmicos podem ter um encontro de subjetividade com esses
autores ao refletir e registrar sobre as inquietações humanas do presente mesmo
não sendo historiadores formados.
Uma pessoa pode realizar um texto
historiográfico utilizando as metodologias e os arcabouços teóricos dos
historiadores que já conhece. Partindo do pressuposto que todos os materiais
produzidos pelos homens podem servir como base para a historiografia, mesmo que
de forma não intencional, se ela escrevesse um diário, por exemplo, exprimindo
nele os fatos e as angústias de seu tempo, o material poderia ser usado na
escrita da história enquanto fonte.
A interdisciplinaridade
possibilitou um aumento da disponibilidade de fontes para o estudo
historiográfico. Neste sentido, uma pessoa que conhece as “historiografias”
poderia produzir uma história do curso que frequentou na Academia ou até sobre
um grupo social e político do qual faz parte, sendo este um texto importante
tanto para a história quanto para outras áreas do conhecimento. Como estabelece
o [Museu da Pessoa apud Lucchesi, 2014, p. 46] “todo ser humano, anônimo ou
célebre, tem o direito de eternizar e integrar sua história à memória social”.
Segundo as análises feitas sobre o
historiador Edward Palmer Thompson [1979],
ele teria se formado muito mais como historiador e intelectual participando do
Partido Comunista Inglês do que na própria academia. De acordo com o
historiador, foi no engajamento político que percebeu as inquietações e
demandas sociais do presente, fornecendo a ele motivação e material suficiente
para a sua produção historiográfica que, posteriormente, foi muito valorizada
dentro da história e, até hoje, é objeto de pesquisas fantásticas na área. No
período da primeira industrialização ocorrida na Inglaterra, muitos pensadores
que não haviam passado pela Academia deixaram escritos significativos para a
história sobre o ponto de vista da classe operária:
“A maior parte dos historiadores
da classe operária, quer fossem ou viessem se tornar acadêmicos ou não,
originou-se de dentro ou de áreas próximas dos movimentos operários.
Incialmente, uma grande parte desses historiadores de fato não tinham ligação
acadêmica, mesmo quando sua formação e erudição eram impecáveis”. [Hobsbawn,
2000, p. 16]
No século XIX, a produção
historiográfica estava pautada no rigor metodológico, nas metanarrativas e nas
regras rígidas de escrita. Isto ocorria devido ao objetivo de aproximar a
história das demais ciências. Porém, após o estabelecimento do paradigma
pós-moderno [Malerba, 2006, p. 13], a produção historiográfica passou a
questionar essa intelectualização exacerbada no campo da historiografia. Esse
fator fez com que a história pudesse ser compreendida também em suas dimensões
sociais, ainda mais com o advento da Escola dos Annales, corrente que passou a
relacionar a história com a sociologia em sua primeira fase com Marc Bloch e
Lucien Febvre. A partir deste momento passa a se compreender “que a história
humana é um processo de emancipação” [Malerba, 2006, p. 13]; através desta
concepção, a história passa a atribuir um valor a todos os discursos humanos.
Ainda no século XIX, quando os
movimentos de correntes historiográficas ainda não tinham se inclinado em prol
da interdisciplinaridade - o que iria ocorrer com o surgimento da escola dos
Annales no início do século XX - Karl Marx produziu a obra “O 18 do Brumário de
Luís Bonaparte” em 1852, livro essencialmente histórico. O que se leva a
entender que Marx, mesmo produzindo para sua área de atuação, não se furtou de
escrever sobre um tema revelante de sua época.
O contato com outros instrumentos
de difusão do conhecimento histórico, como museus e locais turísticos, pode
conceber ao público uma noção de historicidade. A aproximação com outras
pessoas que estudam ou estudaram a historiografia a fundo, ou que tenham
vivenciado um fato histórico marcante, faz com que estes indivíduos sejam
motivados a escrever conteúdos que poderão ser usados como fontes
historiográficas. Como marca Lucchesi [2014, p. 62] “o que está em jogo no
tempo presente parece-me, é encontrar modos de expressão alternativos para a
história - quer bebam de fontes textuais, quer não - que possam conviver com a
fortuna crítica já experimentada pela narrativa escrita”.
No cinema e na TV, diversos
filmes, séries e programas trazem à tona debates dentro da historiografia que
são bem fiéis à realidade, fazendo o grande público refletir sobre a memória
social que possui de um fato. Programas estes que seguem tão corretamente o que
dizem outras fontes historiográficas, que se tornam materiais de análise na
área da historiografia, não só filmes e programas de televisão, mas também
outras manifestações artísticas como músicas, pinturas e apresentações de
teatro.
A contemporaneidade é marcada pelo
contexto da aceleração em que todas as informações trabalham de forma rápida. Hoje
em dia, as pessoas ficam sabendo em segundos o que acontece do outro lado do
planeta. Dessa forma, os eventos tornam-se públicos muito mais rápido e, ao
mesmo tempo que acontecem, logo, consoante Lucchesi [2013,p.5], “se
historicizam”. Devido ao fluxo intenso das informações, o meio acadêmico não
consegue acompanhar a velocidade das produções historiográficas elaboradas no
meio tecnológico. Por isso, seria essencial que um escritor de historiografia
que conhece as fontes materiais dialogasse com o público nas redes sociais,
fazendo uma ponte entre a Academia e o grande público.
Com a difusão das mídias sociais
na era da internet, a história pública ganhou força. A facilitação do acesso à
informação foi um dos pontos positivos nesta empreitada, além dos textos
disponíveis estarem em uma linguagem mais acessível ao grande público. Os
alunos, hoje em dia, têm inúmeras informações disponíveis na internet para
pesquisas, como também vídeo-aulas no YouTube ofertadas diariamente sobre os mais
variados conteúdos ensinados em sala de aula. Contudo, deve-se ter cautela ao
levar essas informações como totalmente verídicas, por conseguinte, é
necessário que essas pessoas que oferecem esses dados tenham uma equipe formada
por profissionais nas áreas em questão e que os estudantes confirmem os
informes nos mais diversos trabalhos e artigos escritos por acadêmicos.
O papel
dos criadores de conteúdos nas redes sociais, no YouTube e nos blogs é muito
importante para a difusão da história ao grande público alheio à área acadêmica
e à historiografia, propondo a popularização e a divulgação de conteúdos e de
análises sobre os fatos históricos. Em vista disso, sabendo da relevância desta
tarefa, estes criadores necessitam de uma estrutura técnica nos bastidores,
formada por historiadores, para que estes possam confirmar e propiciar todo o
embasamento teórico dos vídeos ou dos textos, e também por publicitários e
pessoas ligadas à área da informática, para que os vídeos possam ser atrativos
ao público em geral. Os criadores de conteúdos e influenciadores carregam uma
responsabilidade como formadores de opiniões de, em muitos casos, milhões de
pessoas, sendo imprescindível que eles entendam o seu papel social de
responsabilidade com o conhecimento e permitam que alguns historiadores e
também profissionais de outras áreas os auxiliem nesta jornada.
A internet proporcionou, em maior
grau, o debate sobre a história, que pode ser feito em blogs e redes sociais. A
interação entre historiadores e leitores não-acadêmicos tornou-se mais ampla. As
mídias sociais transformaram-se em um espaço onde toda a discussão relacionada
à história pode ser realizada, o que revolucionou a forma de se conceber a
historiografia. Levando em conta o que foi dito, pode-se entender que:
“A sociedade moderna que torna
imperativo os processos de subjetivação, apropria-se desse repertório cada vez
mais disponível na construção de suas múltiplas e infinitas narrativas. A
automatização desse processo em ferramentas como Facebook ou os aplicativos de
gestão pessoal de empresas como Google, por exemplo, poderiam ser vistos como
rotinização técnica do caráter essencial da historiografia como ciência, do
mundo como objeto e do homem como sujeito, uma realidade extrema da ideia de
anonimato e de autonomização da ciência”. [MALERBA, 2016, p.12]
À vista disso, o debate sobre
história pública é essencial no campo da historiografia, pois leva em conta a
perspectiva dos agentes sociais e sua apreensão do conteúdo histórico. Dessa
forma, os historiadores de todas as vertentes podem ganhar espaço entre os
leitores e disseminar o conhecimento, conhecendo o arcabouço
teórico-metodológico e possuindo uma escrita que leve em consideração a ética
profissional e a facilitação do contato com as fontes mais recorrentes no meio
acadêmico. Neste sentido, compreende-se que a história deve ser feita por todos,
sobre todos e para todos, reconhecendo que todos os escritos possuem a sua
importância para a vivência de quem os escrevem e para as pessoas ao seu redor.
A história não possui somente sua
importância acadêmica, como um saber, mas possui sua importância política, já
que forma uma consciência cidadã, levando em conta o passado como orientação
para o presente e o futuro. Sendo assim, ampliar problematizando o conceito de
historiador enquanto escritor de histórias das mais diversas ajuda a formar essa consciência no público ao dialogar com ele, ao contrário daqueles
que escrevem somente para os acadêmicos. Logo percebe-se que estes escritores não formados pela academia podem
atribuir mais importância às narrativas cotidianas, chamando a atenção do
público para a utilidade da História como um instrumento de reparação política
e social, uma vez que não estão curvados a um possível cânone acadêmico. Estes
escritores possuem mais proximidade com esses “consumidores da história”, já
que estão nos ambientes que eles frequentam, como as redes sociais; a
televisão; os blogs; que são plataformas de fácil acesso, em oposição às
plataformas de trabalhos acadêmicos, que fora da universidade as pessoas não
conhecem. Por conseguinte, entende-se que este trabalho é de grande
responsabilidade e muito necessário, levando em conta as demandas sociais e
políticas vigentes no Brasil e no mundo.
Referências
Camila dos Santos da Costa é
licencianda em História pela Universidade Católica de Petrópolis e está vinculada
ao Núcleo de Teoria da História e Ensino de História. Contato:
camila19980313@gmail.com.
João Pedro da Silveira Guimarães é especialista
em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil, formado em Letras pela Universidade
Católica de Petrópolis e licenciando de História pela mesma instituição. Está vinculado
ao Núcleo de Teoria da História e Ensino de História. Contato:
jp_bnh@hotmail.com.
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caros autores,
ResponderExcluircomo poderíamos aplicar a história pública na escola, no ensino de história, com atividades?
obrigada,
Carla Natielle
Prezados,
ResponderExcluirMuito interessante o texto.
Gostaria de saber como vocês analisam o papel da história pública na luta contra as posturas negacionistas em relação à história? Já que essas mídias possuem um alcance muito maior do que uma aula, como nós historiadores poderíamos explorar melhor esse espaço para reduzir os efeitos sociais das posturas negacionistas e das Fake News?
Diogo Luiz Lima Augusto
Olá!
ResponderExcluirParabéns pelo texto!
Dada a dificuldade de aproximação, que ainda existe, entre a história difundida na academia e a história pública, quais alternativas ou como amenizar esse distanciamento entre os dois campos históricos?
Desde já, muito obrigada.
Atenciosamente, Tatiane Carraro.