CULTURA ESCOLAR INCLUSIVA: UM DIÁLOGO TRANSVERSAL NO ENSINO DE HISTÓRIA
O termo cultura
escolar pode parecer vago, visto que não é comum analisarmos a cultura do ou no
ambiente escolar, no entanto esse campo de conhecimento se constitui amplo
campo de investigação escolar e pode ser um espaço de reflexões que nos ajude a
compreender melhor porque fazemos o que fazemos na escola, além de contribuir
para desvelar a origem de nossas atuais práticas nas organizações escolares.
Nestes tempos de
reforma, mudança e inovação é preciso que a escola ofereça um novo tipo de
saberes e possibilite a participação dos alunos no seu processo de
aprendizagem, para isso é preciso pensar a escola do presente-futuro e não a
escola do presente-passado como fazem muitos professores, numa condição
nostálgica do passado frente às exigências do presente [Carbonell, 2002].
Entendemos aqui que as
reformas como as alterações oficiais oriundas dos órgãos oficiais do Ministério
de Educação, das Secretarias de Educação ou outros organismos similares que
estabelecem parâmetros, pareceres ou normas a serem norteadoras do processo
educativo em um país, são de cima para baixo, enquanto mudança é entendida como
novas atitudes comportamentais no interior da escola, influenciadas por novos
modelos educativos que possibilitam melhores resultados no processo de ensino e
aprendizagem.
Algumas mudanças podem
ser inovadoras, outras nem tanto, em nossa reflexão as mudanças de atitudes
frente as orientações pertinentes a escola inclusiva podem ser vistas como
inovadoras, visto que em nenhum outro momento da história da educação
brasileira vivenciamos este conjunto de orientações, normas e valores com
vistas a escola inclusiva, que se inicia com a Constituição Federal de 1988.
[Brasil, 1988].
A cultura escolar
atual exige um conjunto de intervenções, decisões e certo grau de
intencionalidade e sistematização a fim de modificar atitudes, modelos e
práticas pedagógicas, com novos projetos e programas, estratégias de ensino e
aprendizagem que traduzam a proposta educativa destes novos tempos,
identificadas como posturas inovadoras frente aos desafios que estão postos no
ambiente escolar.
Hargreaves [1998] se
refere à cultura dentro das organizações escolares como um contexto de crenças
e valores donde se desenvolvem determinadas práticas. Segundo este autor, a
cultura profissional decorrente da cultura organizacional proporciona um
contexto onde se desenvolvem determinadas crenças que, vistas como necessárias
para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, podem trazer como
consequência atitudes individualistas, burocráticas e estandardizadas dos
processos educativos, diferentes da cultura que prioriza a diversidade e a
participação de todos os envolvidos no processo educativo.
Para Booth e Ainscow
[2011] uma escola que adote a cultura inclusiva dará lugar a uma relação
sistêmica entre as diversas culturas ali existentes, bem como entre as práticas
educativas da escola com vistas a uma maior inclusão.
Ortiz González e
Lobato Quesada [2003], destacam que escolas inclusivas são escolas que se
encontram em movimento, que estão sempre modificando suas estruturas para não
deixar que alguns costumes e hábitos se estabeleçam de forma a prejudicar o
desenvolvimento institucional. Em culturas escolares inclusivas haverá sempre
mudanças, inovação e desafios, além disso, a presença dos pais deve ser uma
constante no sentido de colaborarem com o desenvolvimento da colegialidade da
gestão escolar.
Ferreira [2007, p. 27]
descreve que nesse contexto todos são reconhecidos como iguais e, portanto, têm
os mesmos direitos na escola, independentemente de condições econômicas,
físicas e sociais, de raça, linguagem, de etnia; a diversidade humana e as
diferenças individuais devem ser consideradas recursos valiosos para promover
aprendizagem significativa de todos os estudantes; todos são igualmente
acolhidos e valorizados na escola inclusiva, portanto, qualquer forma de
discriminação deve ser combatida.
No que se refere à
concepção de inclusão, utilizamos os escritos de Beyer [2006, p. 75] ao
demarcar que “para tal abordagem educacional, não há grupos de alunos, há
apenas crianças e adolescentes que compõem a comunidade escolar e que
apresentam necessidades variadas”. Assim, no âmbito político-educacional, a
inclusão precisa ser compreendida como um princípio orientador da escola,
materializado por meio de práticas responsáveis e comprometidas com a garantia
também do acesso ao currículo, ao conhecimento, pelos diferentes sujeitos que
frequentam o espaço escolar.
Nessa perspectiva, a
inclusão torna-se a base da organização da escola em seus diversos âmbitos
[gestão, coordenação, docência] e em suas diferentes dimensões [jurídica,
administrativa, financeira, infraestrutural e pedagógica], com o objetivo de
qualificar o processo ensino-aprendizagem, valorizando o potencial de
aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. A escola inclusiva se constituiria
como um espaço onde o equilíbrio [não de forma simétrica, mas numa relação
intrínseca e de interdependência] entre a igualdade e a diferença, o comum e o
diverso, o homogêneo e o heterogêneo.
Booth e Ainscow [2011]
destacam que a cultura da inclusão na escola permite que a escola valorize
igualmente todos os escolares, independentemente da posição que ocupe no
contexto escolar. Dessa forma a escola inclusiva estará desenvolvendo uma
gestão democrática e participativa, permite a todos os escolares que participem
de forma igual na reestruturação das políticas, da cultura e das relações
sociais de forma igualitária, reduza as barreiras à aprendizagem e à
participação de todos os alunos, não somente aos que têm deficiências ou que
são categorizados como tendo “necessidades educativas especiais”, além de criar
comunidades de aprendizagens reduzindo as dificuldades ou barreiras de
aprendizagem, locomoção ou deslocamento de qualquer aluno ou profissional da
educação, levando em atenção que a escola inclusiva está para todos
indistintamente.
Os autores citados
veem o conceito de barreiras à aprendizagem como um estímulo à participação de
todos com atenção mais pontual sobre o que tem sido feito para melhorar a
convivência da criança na escola. Os escolares enfrentam dificuldades quando
experimentam barreiras à superação de suas limitações, a aprendizagem e a
participação nas atividades fora da sala da aula. Assim, cabe aos professores
construírem materiais de apoio e superação a essas barreiras através de
recursos alternativos oriundos dos saberes escolares e contando com o apoio da
comunidade interna e externa a escola.
As escolas estão
vivendo um processo de transformação, no sentido de eliminar métodos de ensino
que não representam a realidade do aluno e de desenvolver projetos pedagógicos
que contemplem a diversidade dos alunos, onde a escola seja espaço de
aprendizagem para todos os alunos, sendo para isso necessário acolher as
diferenças e vivenciar experiências reais e concretas em sala de aula. Para
tanto, há de se pensar no currículo inclusivo cujos objetivos, conteúdos,
metodologias, organização didática, tempo e avaliação favoreçam o atendimento
às necessidades de todos os alunos, indistintamente, para que “todos” possam
ter acesso ao conhecimento.
É função da escola, na
perspectiva da educação inclusiva, criar condições para atender às novas
exigências da sociedade atual, onde a inclusão escolar aconteça com a
implementação de um currículo inclusivo, com adaptações curriculares
necessárias para que todos sejam assistidos e possam desenvolver suas
aprendizagens.
Para que haja uma
escola de todos, para todos e com todos, uma escola cidadã que acolha a
diversidade, é preciso estar receptivo a todos os alunos independente de suas
diferenças individuais, dar condições de acesso e permanência a todos
indistintamente, assegurar a qualidade das aprendizagens e do desenvolvimento
global de todos os alunos, com o dever de incrementar a todos os níveis e
modalidades de ensino uma didática inclusiva.
Fortemente marcada
pelo embate teórico-metodológico das matrizes epistemológicas do objetivismo e
do subjetivismo do período pós-renascentista, a prática pedagógica adentrou o
séc. XX mergulhada num oceano de investigações sobre os processos de desenvolvimento
e de aprendizagem [Marques, 2001, p. 11].
Tomando por base
autores que se debruçam sobre essa definição de práticas pedagógicas, podemos citar Gimeno Sacristan [1999],
Ferreira e Ferreira [2004], Garcia [2005] e Pletsch [2010]. Com apoio nos estudos
desses pesquisadores, então podemos dizer que as práticas pedagógicas, são
identificadas com as seguintes definições:
“A prática educativa
tem sua gênese em outras práticas que interagem com o sistema escolar e, além
disso, é devedora de si mesma, de seu passado. São características que podem
ajudar-nos a entender as razões das transformações que são produzidas e não
chegam a acontecer [Gimeno Sacristán, 1999, p. 91]”.
A prática educativa é
algo mais do que expressão do ofício dos professores, é algo que não lhes
pertencem por inteiro, mas sim, é um traço cultural compartilhado, assim como o
médico não possui o domínio de todas as ações para favorecer a saúde, mas as
compartilha com outros agentes, algumas vezes em relação de complementariedade
e de colaboração, e, em outras, em relação de atribuições.
Conforme Schimidt
[2004] o professor de História pode ensinar o aluno adquirir as ferramentas de
trabalho necessárias; o saber- fazer- bem, lançar os germes do Histórico ao
professor cabe ensinar o aluno a levantar problemas e a reintegra-los em
problemáticas.
Nesta perspectiva,
busca-se envolver o aluno em um sentimento de pertencimento e valorização da
sua própria história, cultura e criação de sua identidade conforme os
parâmetros curriculares nacionais - PCN [Brasil, 1998].
Ainda segundo este
documento, a prioridade do ensino de História é
a construção de uma identidade nacional através das relações sociais e
individuais além de permitir analisar e compreender o tempo presente e explorar
criteriosamente as múltiplas relações históricas que envolvem seu passado e sua
memória.
Para Fernandes [1999,
p.159], ”[…] prática intencional de ensino e aprendizagem não reduzida à
questão didática ou às metodologias de estudar e de aprender, mas articulada à
educação como prática social e ao conhecimento como produção histórica e
social, datada e situada, numa relação dialética entre prática-teoria,
conteúdo-forma e perspectivas interdisciplinares”.
Neste aspecto a
história está diretamente ligada com a construção da identidade do ser humano
na criação de sua cidadania relacionando-se a consciência do outro como ser
histórico consistido a compreender o entrelaço social, a cultura, a construção
moral e a realidade que estamos inseridos. Conforme Pinsky [2005, p.22] apud
Galvão e Andrade [2009, p.2]:“confundir informação com conhecimento tem sido um
dos problemas de nossa educação’’ e diz ainda “é preciso que o professor tenha
claro o que e como ensina’’.
Neste sentido, o
professor de história assume papel central na condução do conhecimento
histórico através de uma prática pedagógica própria, pois é latente dentro das
salas de aula elucidar relações histórico-sociais quimeras ao mundo do aluno.
[...] O professor de história, com sua maneira própria de ser, pensar agir e
ensinar transforma seu conjunto saberes em conhecimento efetivamente
ensináveis, faz com que o aluno não apenas compreenda, mas assimile, incorpore
e reflita sobre esses ensinamentos de variadas formas. É uma reinvenção
permanente [Fonseca, 2003, p.29].
A constituição de uma
nova proposta de ensino de História, tem se realizado sob novos embates e
confrontos com a nova política estabelecida após LDB 9394/96, mas já visíveis
em currículos de estados e municípios na primeira década do século XXI.
A construção de “uma
base nacional comum curricular” [BNCC], prevista pela LDB de 1996, em processo
de finalização, tem se realizado de forma inédita com prioridade a interlocutores internacionais e,
internamente, com uma exclusão quase que total das universidades, delegou sua
elaboração a gestores empresariais cujos princípios se fundamentam nas
premissas do Banco Mundial.
Sob essa política, os
currículos brasileiros ficam submetidos a uma avaliação externa, que passa a
determinar conteúdos e métodos sob modelo internacional. Uma primeira
consequência desse modelo imposto externamente reside na perda do poder dos
professores na organização das suas aulas assim como seu o poder de criação, de
adaptações metodológicas e mesmo de opções de materiais didáticos diante de uma
realidade educacional caracterizada por uma enorme diferenciação cultural e
socioeconômica nas salas de aula da educação básica.
A opção da política
educacional brasileira tem ocasionado questionamentos sobre a concepção de
conhecimento escolar e sobre o papel dos professores no atual modelo pedagógico
em que os métodos de ensino tendem a uma submissão tecnológica controlada pelas
mídias eletrônicas. A BNCC aponta para uma “modernização” dos conteúdos e dos
métodos escolares tendo como premissas as novas vivências da geração das
mídias, do individualismo do jovem cidadão consumidor cujo sonho é se integrar
ao sistema capitalista globalizado que o torna dependente da aquisição contínua
das novas tecnologias.
Ferreira [2007, p.26]
observa que constitucionalmente a educação é um direito inalienável garantido,
independente de condição econômica, física ou social. Assim, a inclusão é
garantida a todos, indistintamente, e o poder inerente ao contexto escolar deve
ser compartilhado entre todos os escolares e a comunidade na qual a escola está
inserida. Nesse contexto a sala de aula deve promover a participação e as
parcerias como forma de combater a exclusão e a discriminação, visto que ser
incluído significa frequentar e participar de todas as atividades de forma
ativa em um processo dinâmico e compartilhado.
Escrever sobre ensino
de História na escola inclusiva, nos parece um longo caminho a percorrer para
entendermos a diferença entre uma educação inclusiva e uma escola inclusiva que
está direcionada para práticas escolares bem-sucedidas. Para Gimeno Sacristán
[1999], portanto, é fundamental esclarecer seu conceito, considerando a
polissemia com que a prática, a escola e inclusão são produzidos. Ainda Gimeno
Sacristán [1999, p. 70] colabora dizendo que a prática é construída
historicamente, já que é constituída de ações e esta “traz consigo marcas de
outras ações prévias”. Ainda segundo o mesmo autor, a ação “deixa sinais,
vestígios e marcas naqueles que a realizam e no contexto interpessoal e social
no qual ocorre”.
Esse conjunto de ações
comporta não só a história pessoal de quem a desenvolveu como também contribui
para a cristalização de uma cultura, um saber, já que “as ações são imitáveis
por outros” [Gimeno Sacristan, 1999, p. 71]. Tal cristalização conduz ao
desenvolvimento de práticas tendo em vista que essas são coletivas. A prática,
assim compreendida, subsidia as ações no campo da educação sedimentadas em
aprendizagens significativas que se sustentam em elaborações cognitivas socialmente
necessárias.
A partir da
compreensão de que a prática é construída histórica e culturalmente e que as
ações dos professores trazem suas marcas no desenvolvimento do trabalho
pedagógico, e que currículo também é uma construção cultural e, portanto, um modo
de organizar uma série de práticas educativas, as práticas curriculares revelam
as opções da escola, portanto, é “o exercício característico da escola na
organização e desenvolvimento do currículo, ou seja, dos seus conteúdos e das
formas de sua transmissão, o que inclui atividades e tarefas propostas, bem
como o acompanhamento do aluno no processo ensino-aprendizagem” [Bueno; Mendes;
Santos, 2006, p. 118].
A política educacional
implementada no Brasil durante a década de 1990 inseriu-se em um contexto
global marcado por amplas transformações econômicas e sociais difundidas de
acordo com o ideário neoliberal. O neoliberalismo trouxe mudanças no que se
refere ao papel do Estado, sendo sua forma de gestão criticada. Nessa lógica, a
sociedade civil foi convocada a reorganizar-se para cumprir o que antes era
responsabilidade do Estado. Diante de uma política de retração do Estado é que
se deve buscar compreender a escola inclusiva.
A redefinição das
responsabilidades com relação a Educação Básica entre União, Estados e
Municípios e a necessidade de aprimorar os sistemas educacionais para incluir a
todos independente das diferenças e dificuldades individuais, demanda políticas
públicas que assegurem os direitos sociais da população indistintamente.
Considera-se que o movimento é contraditório, já que se observa o atrelamento
das políticas educacionais aos ditames do neoliberalismo, mas ao mesmo tempo
representa a possibilidade de estarem fundamentadas em princípios éticos e
democráticos da educação enquanto exercício da cidadania.
Ao abordar a discussão
acerca da escola inclusiva no Brasil, observamos que esta é resultado de vários
movimentos em nível nacional e internacional que tem como princípio uma escola
que seja acolhedora de todos os alunos, isto é, que garanta a todos o ingresso,
a permanência e o sucesso escolar, na medida em que as diferenças e
diversidades são processos inerentes ao ser humano.
As mudanças que estão
ocorrendo no Brasil e no mundo requerem uma outra forma de lidar com a educação
e por isso as instituições educacionais precisam mudar seus paradigmas em
relação ao sentido que lhes foi atribuído no passado. Portanto, a escola
inclusiva manifesta a preocupação de um ensino de qualidade para todos. Nessa
visão é imprescindível a compreensão da educação inclusiva no sentido de não a
limitar apenas às pessoas que apresentam deficiências, ou a inserção nas
escolas regulares, pois essa é uma tendência em que cada grupo minoritário é
visto de forma isolada, contribuindo para um fracionamento da análise sobre as
lutas sociais.
Segundo Garcia [2004],
identificamos nas políticas de inclusão, diferentes concepções, algumas de
ordem gerencial, outras impregnadas de valores humanistas e outras ainda numa
concepção pedagogizante. Não se trata de defender esta ou aquela tendência, mas
sim seguir as orientações repassadas pelos documentos ordenadores desse novo
paradigma e tentar numa perspectiva educativa receber os alunos nas escolas e
trabalhar no sentido de sua permanência e melhoria pessoal e individual.
Assim, o movimento
internacional e nacional pela escola inclusiva, se caracteriza por ser uma ação
política, cultural, social e pedagógica na luta pelo direito de todos os alunos
de estarem juntos e serem atendidos em suas diferenças de forma igualitária, no
entanto para chegarmos a esse consenso foi preciso a criação de alguns
normativos legais que viessem a orientar os pais, professores e amigos das
crianças, no sentido de desenvolverem ações inclusivas no ambiente escolar.
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Prezado Antonio, primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pelo texto. Em 2006, Celia Regina Verri e Regina Célia Alegro, em um artigo pioneiro a respeito do ensino de História para surdos, apontaram uma contradição entre a historiografia e o ensino de História. Enquanto aquela, nas últimas décadas, tem procurado incluir diferentes grupos ao estudo da trajetória humana, as práticas do ensino de História parecem não conseguir dar conta dos novos sujeitos incluídos na escola regular. A partir das questões tão bem pontuadas em sua comunicação (ou outras que julgar pertinentes), você considera que a afirmação das autoras está superada? Peço que comente a respeito. Desde já, agradeço. Atenciosamente.
ResponderExcluirPAULO JOSÉ ASSUMPÇÃO DOS SANTOS
Considero que pontuar de forma contundente que o ensino de História parece não dá conta da inclusão de crianças com condições especiais, nesse caso com surdez coloca todos os profissionais da História no mesmo patamar da exclusão. E isso não é verdade, em nossa realidade temos tentado e conseguido superar essa realidade e esperamos servir de exemplo a outras escolas, visto que nosso trabalho de doutorado está publicado e tem dados aplicados e analisados dessa realidade. não dá para igualar, pois muitos estudiosos dessa realidade tem avançado na inclusão escolar para todos os alunos dessa escola básica. A questão está além do ensino de História, temos de pensar em incluir a todos independente de condições históricas dadas e fazê-los aprender a ser cidadãos, livre de preconceitos e capazes de construir uma sociedade digna.
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