Gabrielle Legnaghi de Almeida e Guilherme M. Xavier da Silva


UTILIZAÇÃO DO FILME ‘LORAX: EM BUSCA DA TRÚFULA PERDIDA’ [2012] E A TEMÁTICA DA HISTÓRIA AMBIENTAL




A necessidade da utilização de materiais didáticos, que promovam o despertar da atenção e interesse dos alunos durante as aulas, é uma tendência crescente no cenário da educação brasileira. Com isso, os docentes que atuam no ensino fundamental e médio buscam e aplicam constantemente jogos educativos, recursos visuais, dinâmicas diferenciadas em grupo e entre outros, como um mecanismo que contribui e estimula o processo de aprendizagem.

Diante dessa prática pedagógica, o ensino de História faz uso do cinema, e dentre outros, como recurso didático para o auxílio das aulas e atividades, sendo que, pode-se considerar que essas práticas significam a aplicação de meio modernos de comunicação para fins educativos e pedagógicos. Segundo a historiadora Katia Maria Abud [2003], a aceitação dos filmes como documento é resultado do abandono de uma escola metódica, em que tem sua ruptura principalmente a partir das obras de Marc Bloch e Lucien Fèbvre e o nascimento da revista Annalles: Anais de História Econômica e Social. Sobre essa nova historiografia, a autora explica que o historiador fabrica seu objeto, e ele mesmo é o sujeito na produção da história [ABBUD, 2003], que contribui para mudanças na produção da historiografia, e como consequência, surgem novos métodos de ensino. Esses matérias podem ser exemplificados por: 

“Cartas, livros, relatórios, diários, pinturas, esculturas, fotografias, filmes, músicas, mitos, lendas, falas, espaços, construções arquitetônicas ou paisagísticas, instrumentos e ferramentas de trabalho, utensílios, vestimentas. restos de alimentação, meios de locomoção, meios de comunicação. São, ainda, os sentidos culturais, estéticos, técnicos e históricos que os objetos expressam, organizados por meio de linguagens [escrita, oralidade, números, gráficos, cartografia, fotografia, arte].” [MEIRELLES, 2004, p.78]

As imagens enquanto documentos históricos, incluindo o cinema, assumiram um posto privilegiado na reforma educacional, constando nos Parâmetros Curriculares de Geografia e História. Esses documentos representam fundamentais fontes de informações, que necessitam de análises, interpretações e comparações, e não se restringem somente em descrever como era a vida e o cotidiano no passado. Segundo William Reis Meirelles, no artigo “O cinema na história. O uso do filme como recurso didático no ensino de história”, publicado em 2004, a grande maioria dos documentos não foram produzidos com o objetivo de registrar para a posterioridade os aspectos da vida social de um determinado período, e os que foram produzidos com essa finalidade, contam a história a partir da perspectiva de indivíduos ou grupos sociais específicos [MEIRELLES, 2004]. Logo, os documentos são resultados de produções humanas de determinados grupos, geralmente os grupos dominantes, visto que possuem mais meios e recursos para produzi-los. Ainda segundo Meirelles [2004], a interpretação dessas produções compreende análises mais objetivas, como modo de viver do que é representado, as visões de mundo, contextos, épocas, e ainda, análises mais abstratas, como sua linguagem, usos, sentidos, mensagens, discursos e simbologias. 

Diferentemente dos métodos de uma escola tradicionalista, o uso de tecnologias e novas dinâmicas entre o professor e o aluno contribuíram para o desenvolvimento da chamada “Escola Nova”, que segundo Abud [2003], assim passa a ser nomeado o conjunto de ideias que combatem a tradicional forma de ensino. E dentre esses recursos tecnológicos, as produções audiovisuais passaram a ser amplamente utilizada no ensino da história, em especial, as produções fílmicas, que possibilita o estimulo ao aprendizado e ao senso crítico.

Katia Abud [2003] defende que a análise das produções cinematográficas utilizada pelos professores está relacionada exclusivamente ao conteúdo, e o cinema seria um bom recurso, que atrairia mais atenção dos alunos, em comparação as aulas expositivas e orais, tradicionalmente aplicadas. Por meio do direcionamento do educador, a utilização de filmes durante aulas e atividades permitem que o aluno repense noções estabelecidas na sociedade, estimule seu senso crítico, relacione a ficção com a realidade e se aproxime mais dos conteúdos históricos, além de estimular a aprendizagem a partir de outros mecanismos.

Presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais [PCN], os intitulados “Temas Transversais” permitem a aplicação de uma abordagem histórica interdisciplinar, estabelecendo um paralelo entre a história e outras grandes áreas. E nisso, a Política Nacional de Educação Ambiental [Lei 9.795, de 27 de abril de 1999] foi responsável pela valorização da Educação Ambiental no ensino formal, não como uma disciplina específica, mas sim um tema contemplado dentro dos chamados “Temas Transversais”. De acordo com os PCN’s, é preciso “[...] contemplar as temáticas sociais em sua complexidade, sem restringi-las à abordagem de uma única área” [BRASIL, 1998, p.42]. Diante dessa possibilidade interdisciplinar e a utilização de variados recursos para o ensino, propomos a utilização do filme “Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida”, lançado em 2012, afim de estabelecer uma abordagem sob a perspectiva da História Ambiental e a tendência de utilização das produções cinematográficas, bem como toda sua dinâmica envolvida.

Atualmente a História Ambiental se mostra como um campo vasto que permite abordagens diversificadas, tanto no âmbito da pesquisa científica, quanto no âmbito do seu ensino. Explorando toda sua abrangência, Klanovicz [2013] afirma:

“A história ambiental é um campo eminentemente interdisciplinar, que busca compreender a interação entre humanos e mundo natural contra um plano de fundo orgânico da natureza, mas também de instituições culturais, econômicas, sociais. As intervenções humanas são consideradas comuns, mas a história ambiental busca posicionar as ações e instituições humanas dentro da natureza, não fora de alguma natureza pristina que seria, de certa maneira, intocada” [2013 p.297].

O doutor em ciências políticas José Augusto Pádua, defende em seu artigo intitulado “As bases teóricas da história ambiental”, publicado em 2010, que a produção atual engloba as realidades florestais, rurais, urbanas e industriais, onde pode-se dialogar com as questões econômicas, políticas, sociais e culturais [PÁDUA, 2010, p.96]. E esses diferentes aspectos de interações entre as questões ambientais e as questões levantadas recorrentemente pela história, podem ser analisadas e aplicadas a partir da perspectiva ambiental, interligando as duas áreas por meio da interdisciplinaridade que ambas permitem.

Ao explorar essa transversalidade que o tema possibilita, optamos pelo filme “Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida”. De forma sintetizada, o personagem Lorax é uma simpática e rabugenta criatura intitulada guardiã das árvores, ele conta sobre o processo de destruição de todas as verdadeiras árvores que outrora ocupavam a região e a posterior história do menino Ted, um garoto apaixonado por Audrey, personagem que possui o sonho de ver uma arvore de verdade, algo em extinção na trama. Determinado em realizar esse desejo, Ted embarca em uma aventura em busca de uma semente de “trúfula”, onde acaba encontrando o personagem Umavez-Ildo, o responsável por toda a devastação da mata na região de Thneedville, cidade onde se passa a história.

Partindo logo da música de abertura da animação podemos evidenciar a falta de preocupação ecológica da cidade de “Thneedville”, trechos como: “Em Thneedville o verde a gente é que fez”; “Em Thneedville, o ar é meio ruim. Mas dá para comprar, é tão fácil assim! E satisfeitos vão ficar, sim”; “Em Thneedville, ninguém liga não! Para onde vai à poluição? Eu dei um mergulho, na radiação”; “Em Thneedville, natureza não há!”; são exemplos, das principais características da cidade na trama, em que todos os seus moradores cantam a mesma canção, remetendo-se há total falta de consciência ambiental. E ainda, é possível interpretar como uma crítica ao provável futuro do planeta, com o consumo demasiado e aumento das tecnologias, onde o natural é gradativamente substituído pelo artificial.

Em outro momento do filme, e também em forma de música, o personagem Umavez-Ildo, responsável pela destruição dos campos de “trúfulas” para obter matéria-prima para produção de seu produto, cantarola feliz e inconscientemente sobre a própria ética capitalista de produção: “Será... a... a... que eu sou ruim? Os fregueses estão comprando. [...] E a grana aumentando [...] as florestas eu vou derrubando. [...] e eu continuo lucrando. Me diz, será que isso é tão ruim assim?”.

A autora da tese “O filme de animação O Lorax: Em busca da trúfula perdida na perspectiva dos estudos culturais”, Rosa [2016] afirma que devido à preocupação única e exclusiva do personagem em ganhar dinheiro, não percebe as consequências causadas por seus atos, e que isso pode ser representado como a máxima do estereótipo do “perigo capitalista”. Nesse sentido, obstinado pela obtenção de lucros, o homem explora o ambiente até um estágio crítico, resultando em uma alteração permanente, e até irreversível, do seu espaço natural, modificando a flora, fauna, solo, relevo, hidrografia e clima.

Assim sendo, é apenas quando o personagem derruba a última árvore fornecedora de matéria-prima que se dá conta que seu lucro chegou ao limite, e que não há como continuar sua extração e produção. Com o decorrer do filme, vai se tornando claro que a mentalidade de Umavez-Ildo se transforma. É perceptível que essa mudança não ocorreu devido a uma mera epifania de consciência ambiental, mas sim ao prever a catástrofe causada pela sua própria ganancia, levando-o, em um gesto de arrependimento, a guardar uma ultima semente dessa espécie de árvore.

Ted, personagem em busca de trazer ao seu amor um exemplar de “trúfula”, obtém de Umavez-Ildo a tal semente. Para pôr em prática seu plano, Ted regressa para o centro da cidade de Thneedville a fim de plantar a última semente. E em seu ato, pode-se perceber não só o objetivo de agradar seu amor, mas também de fazer despertar nos habitantes a consciência ambiental, outrora perdida, além de promover uma reflexão sobre a situação caótica da cidade, o que só pode ser alterado a partir de uma mudança nas percepções e mentalidade de seus próprios habitantes.

Com a ausência de árvores naturais na cidade, o ar se torna impróprio e prejudicial para o ser humano. Logo, o personagem oportunista O’Hare decide ser o responsável pela venda de ar em garrafas. Após um debate entre o herói Ted e O’Hare, outro momento crucial para o desenvolvimento de nossa proposta de consciência ambiental, e novamente no formato de música, é quando os próprios habitantes se dão conta dos benefícios da preservação do ambiente, e tomam partido ao lado de Ted, evidenciado nos trechos:

[Cantando] Eu sou Tetê, me diz por que uma árvore não posso ter, lá, lá, lá, lá, lá, lé, eu digo vai crescer. [Criança]
[Cantando] Sou vovó Norma, sou velha e sei lembrar, da natureza crescendo sem parar, ninguém pagava pelo ar, eu digo, vai crescer. [Norma].

Destacamos referente aos trechos acima as falas da criança, que anseia por uma realidade que não viveu, graças às gerações anteriores responsáveis pela destruição ambiental e comprometimento do ambiente. Isso logo em seguida da personagem avó do Ted, com uma visão completamente diferente, mas que constitui uma parte do todo, ao afirmar que ela se lembra de seu tempo, e que devido às práticas diferentes havia-se uma menor devastação ambiental.

Podemos, então, fazer um paralelo com o que é observado por Pelicioni [1998] sobre medidas pós Fórum Global da Rio-92 em onde ela afirma que a educação ambiental é um dever de todos e para todos, não havendo distinções entre mestres e aprendizes. Além disso, a autora também pontua que se trata de um conhecimento que deve ser integrado entre os próprios cidadãos, para que haja troca de aptidões, valores, atitudes e ações [PELICIONI, 1998]. Ou seja, se trata de algo que independe idade ou saber, mas que se constitui através de ações individuais e coletivas em mesma instância.

O filme se encerra com a suposta “vitória das árvores” como o retrato de uma nova era, uma nova vida e uma nova oportunidade para todos os cidadãos de Thneedville, que abraçam esta mentalidade da importância ambiental, deixando pra trás velhos e tóxicos costumes de uma sociedade ecologicamente depredadora.

Conclusão
A partir dos temas e discussões levantadas nessa animação e fazendo um paralelo com a sociedade atual, constata-se a necessidade de, mais do que nunca, trabalhar a história ambiental em sala de aula. Evidenciando a importância de levar tais debates ao alcance do indivíduo e devidamente mediá-los, para assim, propiciar uma devida assimilação e reflexão sobre o tema.

Concluímos, dessa forma, que a variação nos materiais didáticos aplicados pode ser uma ferramenta imprescindível no auxílio ao aluno de captar e entender temas que, por vezes, não recebem a devida relevância. Assim, parafraseando Pelicioni [1998], defendemos a educação ambiental para a formação da consciência dos cidadãos, a fim de transformá-la em uma filosofia e modo de vida. O estímulo e exemplos de comportamentos ambientais adequados, maciços investimentos nos processos ecológicos são mecanismos para retirar a educação ambiental do papel, e aplicá-las na sociedade por meio de ações concisas e permanentes. Com isso, e utilizando do postulado da autora em transformar a educação em ação, inicia-se o processo de desenvolvimento de uma consciência ambiental nos indivíduos, despertando-os para uma realidade cuja suas atitudes devem e podem fazer diferença.

Referências
Gabrielle Legnaghi de Almeida – Graduanda de História na Universidade Estadual de Maringá [UEM], desde 2016.
Guilherme Meneghetti Xavier da Silva – Graduando de História na Universidade Estadual de Maringá [UEM], desde 2016.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente e Saúde. Brasília; 1998.
KLANOVICZ, Jó. História ambiental e desastres: encontros entre política, tecnologia e sociedade. História Unisinos, v. 17, n. 3, 2013.
MEIRELLES, W. R. O Cinema na História. O uso do filme como recurso didático no ensino de história. História & Ensino [UEL], Londrina, v. 10, p. 77-88, 2004
PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais. 2008. Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 - Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Rio de Janeiro DP&A, 2000, p. 79-81
PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. Estudos avançados. São Paulo, vol. 24 [68], p. 81-101, 2010
PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação ambiental, qualidade de vida e sustentabilidade. Saude soc. [online]. 1998, vol.7, n.2, pp.19-31.
ROSA, L. R. O filme de animação O Lorax: Em busca da trúfula perdida na perspectiva dos estudos culturais. Dissertação [Dissertação em história] – UFU. Uberlândia, 2016.


23 comentários:

  1. Parabéns pelo trabalho. Muito importante a preocupação com a temática ambiental no campo da História e o esforço de inserir a História Ambiental no Ensino de História.
    Meu questionamento é em qual período histórico trabalhado pela disciplina o filme seria encaixado? O diálogo será a partir de um período histórico específico ou é mais adequado para o momento em que se discute sobre o que é a História, nesse momento enfatizando a importância do Meio Ambiente e da Natureza no decorrer da história?

    Desde já agradeço pela resposta.
    Wendell Presley Machado Cordovil.

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    1. Olá, obrigada pela sua pergunta!
      Defendemos a necessidade de discussão sobre história ambiental em um momento exclusivo para a temática. Mas, conhecendo as limitações e deficiencias da realidade em sala de aula, acreditamos que a abordagem apresentada pode ser aplicada em temas que envolvem a contemporaneidade, tais como as questões ambientais pós Guerra Fria. Ou até mesmo permeando questões mais sociológicas, como o cunsumo desenfreado e avanço do capitalismo.
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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  3. Gostaria de saber como é possível encaixar esse tema sobre meio ambiente na sala de aula, quando o tempo reservado para disciplina de história é tão curto e temos que dá conta dos conteúdos do programa da disciplina, além dos diversos problemas que o professor enfrenta na sala?
    Parabéns pelo trabalho! Ótima escolha de filme.

    Lucielli Bispo Moreira

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    1. Olá, obrigada pela sua pergunta!
      Entendemos a História Ambiental como tema de extrema importancia para a formação e consciência do indivíduo em sociedade, entendemos também as limitações presentes na educação brasileira e o constante desafio dos professores em dar conta dos conteúdos. Essa temática, bem como nossa proposta, pode ser pensada sobre o mundo pós guerra fria, ou voltando para questões mais sociologicas como o desenvolvimento do capitaliso e consumo. Se tratando de um tema transversal, a História Ambiental presente nessa proposta pode ser apresentada em parceria com as disciplinas de Ciências e Biologia, abordando o desmatamento e impactos ambientais, traçando um paralelo com a história e questões ecológicas. Além dessas possibilidades, essa atividade pode ter formato de "aula oficina", envolvendo um debate com turmas diferentes, envolvendo nao somente o professor de história.
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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  4. Boa noite, acredito que a temática da História Ambiental é muito importante, principalmente no período atual. Sabemos que a História tem ganho cada vez menos espaço em sala de aula e cada vez mais conteúdo para ser trabalhado, então penso que seja um pouco difícil encaixar essa temática, mas que o trabalho com esse filme seria de grande riqueza para os alunos. Dentro disso, minha pergunta é se os autores já colocaram em prática o trabalho com esse filme, em que série e como foi encaixado nas discussões em sala de aula?

    Bárbara Birk de Mello

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    1. Olá, obrigada pela pergunta!
      Essa aula foi proposta e aprovada por nossa supervisora do Programa de Residência Pedagógica (RP), sendo destinada à uma atividade extra no formato de aula oficina, para os alunos de duas turmas do primeiro ano do ensino médio. Iniciamente ocorreria a exibição do filme e posteriormente um debate sobre consumismo, capitalismo, recursos ambientais e outras questões levantadas pelos alunos em debate. Infelizmente, devido à uma paralização de ambito estadual das escolas e universidade, e a alteração do calendário letivo, nossa aula nao ocorreu.
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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    2. Que pena que não chegaram a por em prática, mas tomara que em outra oportunidade consigam, pois a ideia é muito boa.

      Assinado: Bárbara Birk de Mello

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  5. Olá Gabrielle e Guilherme, parabéns pelo ótimo texto.
    Acredito que as "crianças" do 6° ao 9° ano são mais abertas ao debate sobre meio ambiente do que os jovens do ensino médio e que conseguem levar esse debate com maior facilidade para dentro de casa. E pensando nessa faixa etária, vocês teriam recomendações de filmes, que fossem no mesmo estilo (animação mas que trate de assuntos importantes) que também podem ser utilizados?

    Lumena Rios da Cunha Pereira

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    1. Olá, muito obrigada pela sua pergunta!
      Creio que as animações, bem como a que nós indicamos, condiz mais para os debates nas séries do ensino fundamental. Para o ensino médio podemos sugerir produções no estilo de documentários, como "Amazônia – O Despertar da Florestania", "Blackfish", ou "Oceano de plástico". Creio que esse estilo é mais eficiente, podendo ser aproveitado em discussões pensando um possível tema de prova de redação de vestibulares e ENEM.
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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  6. Parabéns pelo trabalho que fizeram, muito importante e necessário. Como mencionado no texto, a questão histórica ambiental é de grande valia para a relação entre o ser humano e o mundo. A questão que deixo é em relação a idade, existe uma faixa etária adequada para iniciar esses diálogos?

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    1. Olá, obrigada pela sua pergunta!
      Acreditamos que os temas de história ambiental pode se fazer presente em diversos momentos da história, ao considerarmos que a história é a relação do homem com seu meio porque nao trabalhar, como por exemplo, como o homem se relacionou com o ambiente na era dos descobrimentos, para a extração de recursos naturais; ou na Idade Antiga, com a expasão dos territórios; ou até mesmo o misticismo em relação às florestas na Idade Média.
      A faixa etaria indicada para essa atividade compreende as séries do ensino fundamental, por se tratar de uma animação mais voltada ao público infantil. Ao propormos essa atividade, considerando o conteúdo do filme e as questões levantadas, sugerimos que as questões ambientais podem ser trabalhadas juntamente com os temas de mundo pós guerra fria, avanço do capitalismo e consumismo. Para além, o debate sobre História Ambiental pode dialogar com as áreas de Ciências e Biologia, podendo ser realizada uma atividade interdisciplinar ou até mesmo uma aula oficina.
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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  7. Parabenizo pelo texto, pela escolha do filme e dos teóricos. Em um trecho vocês afirmam “O estímulo e exemplos de comportamentos ambientais adequados, maciços investimentos nos processos ecológicos são mecanismos para retirar a educação ambiental do papel, e aplicá-las na sociedade por meio de ações concisas e permanentes.” Pergunto então: O que parece para vocês a ideia dos coletivos educadores ambientais? Se vocês conhecem este trabalho, de que forma ele pode ser um recurso em sala de aula e para além, na comunidade escolar?

    Sandra Maria Costa dos Passos Colling

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  10. Cordial saludo,
    felicidades por el trabajo que han realizado, creo que los jóvenes de hoy no le dan importancia, tanto al término de historia como al problema medio ambiental que estamos experimentando en estos momentos. Mi pregunta es: si hoy es tan difícil crear conciencia entre los jóvenes, ¿este método de educación tendría un impacto positivo en ellos? ¿Y qué tan viable sería implementar esta metodología en instituciones de educación superior como las universidades?

    Deicy Katherine Giraldo Salazar

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    1. ¡Hola! Gracias por su question. Creemos que cuando más temprano ocurrir la introducción a los temas ambientales, más eficaz vá a ser la formación de una conciencia acerca de la naturaleza y sus recursos. Para la universidad, el debate puede ocurrir con la utilización de los documentales, textos historiograficos, fuentes documentales, y analisis de las leyes ambientales e sus tranformaciones con el passar del tiempo. Indicamos los documentales "Amazônia – O Despertar da Florestania", "Blackfish", ou "Oceano de plástico".
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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  11. Gabrielle e Guilherme, parabéns pelo ótimo texto de suma relevância no que se refere à História Ambiental, tendo como uso o cinema como ferramenta pedagógica para incutir no aluno interesse em discutir e analisar temáticas sociais. Contudo, visto que a BNCC diminui a carga horária na disciplina de História, como trabalhar na sala de aula em pouco tempo a relação entre o indivíduo e ambiente além de outras transversalidades que estão presentes no PNC?

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    1. Olá, obrigada pela sua pergunta! Acreditamos que o tema da História Ambiental pode ser trabalhado em parceria, juntamente com os professores de Ciências e/ou Biologia, e ainda, pode ser expressado em semanas pedagógicas e/ou em aulas oficina.
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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  12. Olá boa noite! As dificuldades epistemológica de aproximação entre o Ensino de história e meio ambiente, no Brasil estabeleceu o Meio ambiente como um dos temas transversais da Educação Básica, Todavia o ensino de história vem se mostrando bastante impermeável a Taís exigências legais, esse tema pode ser trabalhado de forma inovadora quais as ferramentas que os professores podem utilizar para abordar esse tema em sala de aula? -Liria Monteiro Lourenço

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    1. Olá, obrigada pela sua pergunta! Acreditamos que o problema sobre a resistencia dos professores é a de compreender que a história também pode ser interdisciplinar e dialogar com outras áreas. Defendemos o uso das produções filmicas e documentais para a abordagem do tema, indicamos os documentários: "Amazônia – O Despertar da Florestania", "Blackfish", ou "Oceano de plástico", para a discussão referente a História Ambiental.
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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  13. Mayris de Jesus da Silva Lisboa.


    A realidade das salas de aulas de escolas publicas brasileiras esta alicerçado na ausência.

    Ausência de tudo. Da merenda, do pincel , da segurança, do quadro... A uma ausência alarmante.

    E aplicar as legislações educativas é muito difícil, porque tudo que rompe com os padrões estabelecidos é mal visto, mal interpretado.

    Logo, mídiar um filme, já é tido como um descompromisso pelo professor com a aula. Fico imaginando um filme que trabalhe uma leitura não usual.

    Haja vista que temos como hierarquia escolar pessoas que entram pelo processo de indicação política. Pessoas sem preparo educacional, sem preparo acadêmico.

    Logo, queria que vocês falassem das dificuldades da aplicabilidade durante a exibição do filme. Como os diretores, coordenadores se comportaram? Como eles viram a utilização do filme como um instrumento educacional?


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    1. Olá, obrigada pela sua pergunta! Se tratando de uma proposta de aula do Programa de Residência Pedagógica, juntamente com uma supervisora que já tem experiência com estágio, PIBID e Residência, a escola, bem como a coordenação e direção, aceitam e incentivam iniciativas como essa, disponibilizando notebook, projetor, tv's, e uma sala especial apra e exibição de documentários, filmes e demais atividades.
      Gabrielle Legnaghi de Almeida; Guilherme Meneghetti Xavier da Silva

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